segunda-feira, outubro 27, 2003

Borboletas na varanda (para o meu avô)

Eram inúmeras, todas amarelas, voando perto da porta do seu escritório. Sentei no chão e comecei a olhar para elas lá fora. Pareciam saídas dos romances de García Márquez, iguais às que sobrevoavam a cabeça de Maurício Babilônia. Comecei a entender o porquê do seu amor pelas criaturas de Deus. Elas simplesmente dão sentido à palavra VIDA. Quis registrar este momento, só para te mostrar depois. Só consegui fotografar um passarinho que se alimentava das frutas deixadas na varanda.

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