sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Carpe Diem

Escutei o pensamento abaixo hoje em um encontro semanal do qual participo. Por isso, quero dividir com vocês. A expectativa das férias tem me deixado assim, bastante animada. Não me arrisco a dizer quem é o autor. Já vi em várias páginas e em cada uma o texto é atribuído a uma pessoa. Dizem que é de Pablo Neruda, prefiro não arriscar.

Quem morre?

Morre lentamente
Quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente
Quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da TV o seu guru e seu parceiro diário. (Como pode 14 polegadas ocupar tanto espaço em uma vida?).
Morre lentamente
quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pingos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar!!!!!!

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