Arrogância tem hora
"Não é fácil a vida de quem promove micareta (carnaval fora de época) na cidade do Rio. Não bastasse a complexidade da logística para atender às 15 mil pessoas que foram a Riocentro, sábado, correr atrás do Trio Elétrico, os organizadores do evento depararam-se com arrogâncias e carteiradas.
A festa seguia animada, quando a juíza federal Margareth de Cássia Thomaz quis fazer um up grade do seu ingresso e deixar a pista para ingressar nos camarotes. Como foi barrada, puxou a sua poderosa carteira de magistrada para tentar amolecer o coração dos organizadores. Não deu sorte. Irritada, esbravejou que acionaria seus contatos para acabar com a festança.
O mais surpreendente, porém, foi a atitude do diretor de Operações da Riotur, Bruno Matos. Sua cunhada exigiu que um fotógrafo lhe retratasse bailando. O profissional, ocupado, não obedeceu a tempo. Foi quando o diretor da Riotur (logo ele!) exemplou petulância esmurrando a face esquerda do sujeito.
O fuzuê foi parar na 16ª DP, onde originou o R.O. 8.849. Matos e Margareth, procurados pela coluna, minizaram os incidentes. Como resgatar ordem e cordialidade numa cidade onde autoridades agem desse jeito?" (Folião Arrogante, Arnaldo Cesar, O Dia)
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