O macaco e a mocinha
Todo mundo anda falando sobre a nova versão de King Kong. E eu só posso dizer que odiei. Simplesmente porque em muitos momentos vira uma comédia pastelão, em que a mocinha dança para entreter e conquistar o macaco, quando eles vêem juntos o pôr-do-sol e nas cenas do barco, em que o roteirista fica no meio de gaiolas. Sem falar da garota correndo atrás de Kong no meio da cidade até o Empire States.
No filme anterior, o gorilão é que se apaixona pela garota, mas ela só se oferece a ele no fim da trama para evitar que o bicho cause uma tragédia maior em Nova Iorque. Nesta versão, parece que ela vai trocar o seu amado pelo macaco e que vão viver felizes para sempre em uma ilha distante. Cheguei a imaginar que rolaria sexo. Brincadeirinha! Mas é bobo demais.
Outro ponto negativo é a duração do filme. São mais de três horas. As seqüências são longas demais e às vezes abusam dos efeitos especiais. Eu cheguei a imaginar que o macaco não fosse parar na cidade, já que a parte da floresta é enorme e cansativa. Não agüentava mais ver cenas de luta da equipe do filme com os bichos pré-históricos existentes na ilha.
As únicas coisas de que gostei foram as lesmas gigantes que engolem cabeças, muito bem feitas! E também dos nativos, com caras sinistras.
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