quinta-feira, janeiro 12, 2006

Carpe Diem

Sempre fui adepta da filosofia do viver intensamente. Mas isso não significa sair por aí sem freios, andar na madrugada, não dormir e beber exageradamente. Na verdade, praticamente não bebo, hoje saio à noite moderadamente e mantenho em algumas ocasiões a rotina noturna.
O que chamo de intensidade é a forma como você sente o tempo passar. De estar repleta de sentimentos, de usar seu melhor sorriso, de saber derramar lágrimas, de dar aquela gargalhada sem parar. E acima de tudo, de ter histórias para contar.
Já disse que nada vale a pena se você não conhece gente nova, não conhece lugares, não vive situações inusitadas. E acho que esse é o segredo da vida.
Talvez por isso seja jornalista, talvez por isso goste de viajar. Não saber o que vai acontecer no minuto seguinte me encanta. Assim como não fazer planos para as próximas horas. Me planejo para um futuro, para algo sério, para um projeto grande. Mas não há nada melhor que aparecer de surpresa, que trocar a noite pelo dia só para esperá-lo chegar, que conversar horas a fio e terminar a noite em um lugar qualquer, porque o que importa realmente é estar bem acompanhada.
Bom, tudo isso só para falar, que viver é muito bom. E ter uma vida repleta de histórias é melhor ainda. Confirmo essa minha teoria com a entrevista de Marília Gabriela com Danusa Leão. Ela lançou o livro "Quase tudo" e, com certeza, teve uma vida interessante, com gente mais interessante ainda. S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L !!!!

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