A escolha
A gente escolhe muito cedo que profissão seguir. E antes de preencher aquela ficha fatídica do vestibular, lá se vão cerca de 17 anos para mudar o percurso. Nos meus sonhos infantis já fui jogadora de vôlei, engenheira florestal, detetive particular até chegar a jornalista.
Não sei como tudo começou, mas aos 14 anos eu queria escrever em jornal, me tornar alguém respeitada. A primeira coisa consegui, a segunda, sei lá. Muitas vezes pensei como foi mesmo que cheguei até aqui. Se percorri os melhores caminhos, se dei o melhor de mim, se escrevi a melhor matéria. Mas nunca duvidei de que tinha feito a escolha certa.
Hoje, em recente mudança, tenho certeza de que o grande barato de tudo isso é estar em contato com gente interessante, fazer entrevistas legais, aprender com os outros. E isso dá uma paz, faz um bem enorme. Faz a gente acreditar que, mesmo por acidente ou por sorte, acaba chegando aonde deveria.
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