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sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Artigo de Siro Darlan
Discutimos hoje no trabalho o artigo que o desembargador Siro Darlan escreveu para O Globo. Ele compara João Estrella (o cara que inspirou Meu nome não é Johnny) e o traficante Tuchinha. Na verdade, concordo em partes com seus argumentos. Fala do privilégio da classe média de conseguir uma pena menor e, assim, ter mais chances de reintegração à sociedade. Inclusive, os mais pobres são jogados em presídios super lotados que estão longe de devolver um ser humano melhor à sociedade. Isso é fato! Traficante de classe média, como nós vimos no filme, acaba tendo uma pena menor que o bandido do morro. E isso é extremamente injusto. Entretanto, há um porém no artigo citado. Pelo que me disseram, Tuchinha não é só um ex-bandido que virou músico, como o texto propõe. Ele estava na quadra da escola de samba em horário inapropriado, já que está cumprindo regime semi-aberto. Portanto, não poderia estar naquele horário dando uma de compositor de samba. É isso.
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