Histórias com crianças carentes ou problemáticas sempre me comovem. A sensibilidade infantil é algo que mexe com a gente, porque muitas vezes elas sabem expressar o que nós, adultos, não conseguimos. E os filmes que apresentam os pequenos com todas as suas dúvidas, medos e afetividade são encantadores. Há pouco tempo vi "A menina no país das maravilhas", com a irmã mais nova de Dakota Fannning (Ellie) e ontem, vi outro lindo, chama-se "Ensinando a viver". Este último fala da relação de um menino adotado, Dennis, que esconde suas inseguranças e sentimentos atrás da fantasia de que é um marciano e de David (John Cusack), o pai viúvo, que também sentia-se diferente na infância e tornou-se um escritor de sucesso. A história termina com um pensamento que me marcou, mais ou menos assim: que as crianças estão há tão pouco tempo na Terra, que muitas vezes não sabem como funciona a vida humana. Não é a pura verdade? Muitas vezes queremos que crianças pensem como adultos, ajam assim também e tenham ótimos relacionamentos com as outras. Mas elas estão nesta vida há tão pouco tempo que precisam aprender como o funciona a sociedade, o que é aceito ou não e descobrir o seu lugar no mundo.
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