Segunda e terça-feira foram dias difíceis para os fluminenses. No primeiro dia, passei pela Praça da Bandeira minutos antes de ela começar a alagar. Mas não escapei da lagoa que se formou no Grajaú. Tive que abandonar o carro duas ruas antes da minha e ir a pé, com água no joelho. Perdi minhas sandálias rasteiras na água e cheguei em casa encharcada, descalça e preocupada. A sorte é que o marido ainda estava lá e permaneceu em casa. Imagina enfrentar a Grajaú-Jacarepaguá com queda de barreiras?
Meu pai ficou por 4h30m dentro de um táxi, depois de sair de uma sessão de hemodiálise, mas Graças a Deus chegou são e salvo. Eu só pensava nas pessoas que morram em morros da cidade. Foi uma tragédia e agora o sol começa a raiar. Vamos torcer para que ele permaneça iluminando a Cidade Maravilhosa.
Ontem ninguém saiu para trabalhar. Lembrou bem a música "O dia em que a Terra parou", de Raul Seixas.
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