Eu e o futebol não temos nenhuma afinidade. Costumo assistir apenas os jogos do Brasil na Copa do Mundo e, algumas vezes as finais. Eu não sei o nome dos jogadores e, quando vou aprendendo, me familiarizando com eles, o Mundial acaba. Foi assim que descobri o Fred, atual Fluminense, quando desconhecido para mim fez um gol na Copa de 2006. Mas tudo bem! Torço com a família, com amigos, me mobilizo mesmo. Coloco uma camiseta amarela, uma maquiagem e unhas apropriadas para o evento. Neste ano, Brenda também entrou no clima com lacinhos verde-amarelos. Uma graça!
Bom, resolvi escrever um post sobre as minhas experiências na Copa do Mundo. Mas como já disse, não sou muito boa de guardar informações de futebol e as lembranças são bem escassas.
A minha primeira Copa do Mundo foi a de 82. Lembro que vi os jogos na casa de uma vizinha da minha idade, minha amiga até hoje. A cada gol que o Brasil fazia, jogávamos nossas bonecas para o alto. O saldo foi alguns brinquedos espalhados no meio da rua, depois de cairem do quarto andar do prédio. Felizmente, acho que resgatamos todos.
Na infância, via os jogos com meus pais e lembro de umas vezes, na casa da minha madrinha, com tios e primos. Ela morava na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, perto do burburinho. Depois íamos todos para a Alzirão (festa da Rua Alzira Brandão), logo nas mediações.
Quando adolescente, não tenho muita lembrança dos jogos. Uma vez, lá pelos 14 anos, ou seja, na Copa de 90, eu e alguns vizinhos da mesma faixa etária arrecadamos dinheiro com os motoristas que passavam, para pintar a rua em que morávamos, no Rio Comprido. Conseguimos alguma grana e eu e a amiga da Copa de 82 fomos incumbida de comprar tinta. Rodamos as lojas da Rua do Matoso e cumprimos nosa tarefa. Ficávamos até de madrugada fazendo a ornamentação da rua. Era bem legal!
Aos 22 anos, na Copa de 98, eu e os amigos de infância e da faculdade, agora todos reunidos em um grupo, assistimos aos jogos na casa de alguns. Foi bem divertido! O marco foi uma amiga gritar goooooooooooolllllll no replay, ou seja, ela comemorou depois que o jogo já tinha acabado.
Quatro anos depois, em 2002, eu via os jogos com esse mesmo grupo, mas resolvia sair depois para a Alzirão logo após, com a mesma amiga da Copa de 82. Sim, ainda somos amigas!!!! Lá encontrávamos outros conhecidos e ficávamos comemorando até de madrugada.
Aos 30, na Copa de 2006, estava iniciando o namoro com meu marido. Bem, ia correndo do trabalho para a casa dele e lá, às vezes víamos juntos e muitas vezes acabava vendo sozinha, porque ele dormia. Mas quando se está apaixonada se topa tudo, não é?
Neste ano, vamos ver como será. Hoje, meu marido estava dormindo, como da vez passada. E eu, fui para a casa dos meus pais, curti-los um pouco. Papai estava bem animado e isso muito me alegrou, já que andava meio caído, por conta dos problemas de saúde. Ele colocou seu boné do Brasil e mostrou que ainda está na ativa, que é possível vibrar e reclamar do time como há anos atrás. É isso, que venham os outros jogos e mais lembranças, porque as antigas andam tão fraquinhas...
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