quinta-feira, novembro 08, 2012

Maternidade que transborda

A maternidade mudou a minha vida. Sinto como se tivesse amadurecido uns 20 anos. Não, não me sinto uma idosa. É porque, talvez, antes, eu não soubesse o verdadeiro significado da palavra responsabilidade. Sempre fui uma aluna dedicada, uma profissional correta e honrei meus compromissos. Mas a responsabilidade de que falo agora é outra. É saber que uma vida depende de mim e eu tenho que tentar falhar o menos possível.
Não tenho a pretensão de ser perfeita. Longe de mim. Mas quero exercer com o máximo de doação esse papel que Deus me concedeu. Quero ser uma mãe presente, dedicada, amorosa. Se eu consigo isso, já me sentirei muito feliz.
Aliás, depois de ser mãe, felicidade é algo que a gente sente a cada minuto. Não precisa de viagem para o exterior, nem carro do ano, nem bolsa de grife. Ter um bebê em casa fazendo gracinhas, te pedindo colo ou simplesmente te olhando nos olhos, já te enche de algo que, talvez, seja maior do que a palavra felicidade pode significar.
Max me fez ver o melhor e o pior que há em mim. Me descobri uma mãe paciente, sorridente e também um pouco cansada, é fato. Quanto ao pior, também não é ruim. Quando se conhece os defeitos, é mais fácil fazer de tudo para melhorá-los. E o grande incentivo para me tornar uma pessoa melhor é esta criatura, que hoje tem oito meses.
Encher a boca para falar "meu filho"é algo que tenho experimentado a cada segundo, em doses cavalares. Nunca imaginei que sentiria tanto orgulho de ter um bebê nos braços e me dedicar quase exclusivamente a ele. Hoje posso dizer que sei o real significado da vida e esta foi a melhor lição que aprendi com meu pequeno rapaz.

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