A segmentação dos produtos nas prateleiras dos supermercados em vez de nos ajudar, só nos confunde. Hoje, por exemplo, temos xampus para cabelos lisos, cacheados, tratados quimicamente, com raiz oleosa e pontas crespas, etc e etc. No fim das contas, a gente sai mais perdido do que chegou.
Ontem mesmo fiquei olhando estática para a prateleira de uma farmácia quando fui em busca de uma concha de amamentação. Hoje, há vários produtos: concha preparatória para seios, concha para amamentação, concha anti-empedramento, concha para bicos invertidos, etc. Fiquei lá meio sem saber o que levar. Liguei para a minha médica e, pasmem, ela mesma que me recomendou o acessório, não sabia da existência de tantas variedades. Saí de lá com uma nas mãos sem saber se era a ideal ou não. Enfim, coisas da vida moderna.
Um blog para falar sobre política, viagem, cinema, séries, notícias e muito outros assuntos interessantes...ou não.
terça-feira, janeiro 17, 2012
sexta-feira, janeiro 13, 2012
As marcas da vida
A gravidez me trouxe estrias na barriga. As tão temidas, pelo menos, para mim. Apesar do creme trazido dos Estados Unidos ser usado diariamente duas, três vezes ao dia, não foi suficiente para conter as devastadoras marcas. Isso porque já tenho tendência a estrias e, não sei porquê, apareceram justamente no lugar em que Max mais chuta, empurra com a cabeça ou com o bumbum. Em vez de odiá-las, estou procurando vê-las de outra forma. Afinal de contas, serão as marcas que ficarão quando meu pequeno estiver neste mundo. Elas serão a prova viva de sua passagem por este corpo.
A mãe de uma amiga diz que as rugas, linhas de expressão e outras marcas que ficam no nosso corpo contam a nossa história. Por isso, em vez de querer apagá-las e fingir que não existem, temos que lembrar que fazem parte de momentos bons ou ruins, que passaram por nossa vida de forma intensa.
Por isso, aquela cicatriz no queixo, é a lembrança de um dia da infância em que resolvi correr no recreio do colégio e caí. Aos quatro anos, já tinha fôlego de sobra para gritar pela polícia e pelo bombeiro enquanto costuravam dois pontinhos naquele corte.
A estria que tenho em meu joelho, lugar raro de isso acontecer, apareceu lá pelos 10 ou 11 anos, mostrando que eu estava crescendo e estava prestes a sair da infância, para saborear a adolescência.
A marca de vacina no braço é um dos resquícios da minha infância remota, de que nem me lembro mais. Assim como, a queimadura que tenho perto do pulso direito, que me acompanha desde o meu primeiro ano de vida, quando minha mãe passou com uma panela quente e, eu, me debatendo na cadeirinha de comer, encostei o bracinho. Foi o suficiente para que ela e meu pai caíssem aos prantos junto comigo.
O que eu quero dizer é que é possível aceitar melhor nossas imperfeições e tratá-las com carinho, em vez de apelar para as plásticas, que transformam uma das nossas maiores bençãos, que é o nosso corpo, em algo artificial, superficial e desprovido de conteúdo. Não vamos nos transformar em corpos vazios de histórias, que descrevem uma vida muito mais focada na aparência do que na essência.
A mãe de uma amiga diz que as rugas, linhas de expressão e outras marcas que ficam no nosso corpo contam a nossa história. Por isso, em vez de querer apagá-las e fingir que não existem, temos que lembrar que fazem parte de momentos bons ou ruins, que passaram por nossa vida de forma intensa.
Por isso, aquela cicatriz no queixo, é a lembrança de um dia da infância em que resolvi correr no recreio do colégio e caí. Aos quatro anos, já tinha fôlego de sobra para gritar pela polícia e pelo bombeiro enquanto costuravam dois pontinhos naquele corte.
A estria que tenho em meu joelho, lugar raro de isso acontecer, apareceu lá pelos 10 ou 11 anos, mostrando que eu estava crescendo e estava prestes a sair da infância, para saborear a adolescência.
A marca de vacina no braço é um dos resquícios da minha infância remota, de que nem me lembro mais. Assim como, a queimadura que tenho perto do pulso direito, que me acompanha desde o meu primeiro ano de vida, quando minha mãe passou com uma panela quente e, eu, me debatendo na cadeirinha de comer, encostei o bracinho. Foi o suficiente para que ela e meu pai caíssem aos prantos junto comigo.
O que eu quero dizer é que é possível aceitar melhor nossas imperfeições e tratá-las com carinho, em vez de apelar para as plásticas, que transformam uma das nossas maiores bençãos, que é o nosso corpo, em algo artificial, superficial e desprovido de conteúdo. Não vamos nos transformar em corpos vazios de histórias, que descrevem uma vida muito mais focada na aparência do que na essência.
quarta-feira, janeiro 11, 2012
Escutando música ainda na barriga
Depois de ter lido várias informações na internet e em livros especializados em gravidez, decidi colocar Max para escutar música. É bom para que eu relaxe e ele, dentro da barriga, aprenda a escutar e também fique calminho.
O repertório de ontem foram as músicas dos Beatles para bebês, todas em ritmo de canção de ninar. Na madrugada, o pai dele chegou e ainda colocou a trilha sonora de "Onde vivem os monstros" para o pequeno começar a conhecer.
Sei que ele deve ter dormido ou relaxado mesmo, porque depois de um dia fazendo estripulias na minha barriga, quase não se mexeu enquanto as músicas tocavam.
O repertório de ontem foram as músicas dos Beatles para bebês, todas em ritmo de canção de ninar. Na madrugada, o pai dele chegou e ainda colocou a trilha sonora de "Onde vivem os monstros" para o pequeno começar a conhecer.
Sei que ele deve ter dormido ou relaxado mesmo, porque depois de um dia fazendo estripulias na minha barriga, quase não se mexeu enquanto as músicas tocavam.
segunda-feira, janeiro 09, 2012
Mistérios da vida
O famoso cientista Stephen Hawking completou ontem 70 anos. É um exemplo de superação. Com uma doença degenerativa diagnosticada quando tinha ainda 21 anos, nada impediu que ele se tornasse o grande cientista que é. E olha que, em média, as pessoas com a doença dele vivem em média 14 meses. E ele já ultrapassou meio século.
Muita gente deve estar pensando: "ah, mas ele tem dinheiro". Não, não é só o dinheiro. Se fosse isso, Steve Jobs ainda estaria vivo, os pais de Cazuza o teriam salvado, etc. No meu entendimento, é muito mais uma espécie de milagre. A doença de Hawking também não tem cura. E ele permanece aí, dando contribuições para a humanidade. O cara fez doutorado, publicou livros, casou duas vezes e teve três filhos. Isso não é fantástico?
Acho que a vontade de viver muitas vezes supera os prognósticos da Medicina. E não há regra, nem roteiro a ser seguido para conseguir driblar uma doença grave. Tem gente que permanece aí mesmo com todas as estatísticas negativas e outros se vão assim que descobrem que algo muito sério está acontecendo com seu corpo. Só Deus sabe os nossos limites e que vidas devem permanecer por aqui no nosso planeta.
Muita gente deve estar pensando: "ah, mas ele tem dinheiro". Não, não é só o dinheiro. Se fosse isso, Steve Jobs ainda estaria vivo, os pais de Cazuza o teriam salvado, etc. No meu entendimento, é muito mais uma espécie de milagre. A doença de Hawking também não tem cura. E ele permanece aí, dando contribuições para a humanidade. O cara fez doutorado, publicou livros, casou duas vezes e teve três filhos. Isso não é fantástico?
Acho que a vontade de viver muitas vezes supera os prognósticos da Medicina. E não há regra, nem roteiro a ser seguido para conseguir driblar uma doença grave. Tem gente que permanece aí mesmo com todas as estatísticas negativas e outros se vão assim que descobrem que algo muito sério está acontecendo com seu corpo. Só Deus sabe os nossos limites e que vidas devem permanecer por aqui no nosso planeta.
sexta-feira, janeiro 06, 2012
Outra dica de blog
Gente, acabei de conhecer o Manual Prático de Bons Modos em Livrarias. É muito divertido! Conta histórias de gente que, provavelmente, não gosta de ler e entra em livrarias fazendo perguntas bizarras. É de rolar de rir.
Cada mergulho, um flash
Hoje vou fazer um post indignado sobre a maneira como as pessoas desaprenderam a viver, a apreciar uma paisagem ou assistir a um espetáculo desde que se inventou a máquina fotográfica digital. E olha, aqui está falando alguém que adora fotografias.
Antigamente, debochávamos dos turistas japoneses, com suas máquinas no pescoço clicando freneticamente tudo o que viam pela frente quando estavam visitando um lugar novo. Agora, todo mundo resolveu seguir isso e o ser humano deixou de ver a vida sem ser por uma lente fotográfica.
Não basta estar em um lugar novo para sentir o clima local, apreciar quadros de artistas famosos, assistir a um balé ou visitar um monumento histórico. É preciso tirar uma fotografia in loco para depois postar no Facebook ou qualquer outra rede social. O importante não é estar, se emocionar e aprender, mas viver de aparência. Todos querem mostrar para os amigos onde estiveram, mesmo sem ter aproveitado um momento sequer no local. Na realidade, a pessoa tirou a fotografia, se preocupou em não perder um ângulo, mas será que viveu aquele momento? Será que conseguiu se emocionar com uma música ou com uma arte qualquer? Provavelmente, não! Estava muito ocupado!
Essa atitude moderna, muitas vezes, torna-se até uma falta de educação e respeito com os outros. Ontem mesmo, estava no Theatro Municipal, entretida com um espetáculo. Ao meu lado, um grupinho não cansava de tirar fotografias, mesmo depois de terem avisado que era proibido fazer isso durante a apresentação. E me diz, para quê? As fotos serão mais algumas no meio das outras 300 mil que a pessoa provavelmente nem voltará a ver. E será que ela apreciou e entendeu o que estava diante de si? Conseguiu se emocionar? Não, preferiu trocar seus olhos pelas lentes das câmeras.
Acho uma mania muito feia essa, de se passar por cima do que recomendam e, geralmente com motivo, só para satisfazer seu capricho. Fotografar pinturas sacras, quadros e outras artes, por exemplo, só as estragam e impedem que outras gerações possam conhecê-las como realmente foram feitas. Certa vez, outro episódio me deixou raivosa. Uma mulher chegou atrasada em uma visita a uma igreja histórica que visitávamos, logo depois de o guia ter informado que não podia se fotografar. Educadamente, uma pessoa avisou que não era permitido, já que ela poderia estar ingênua na situação. Que nada, a folgada virou e disse: “vou dar uma de ‘joão sem braço’ e enquanto não chamarem minha atenção vou tirando minhas fotos”. Sinceramente, essas pessoas deveriam ser expulsas dos locais quando burlam as regras. Se não é permitido, tem um motivo.
Por isso, gente, eu clamo: aproveitem a vida, curtam a praia, o show, o balé, o quadro de Picasso, a Capela Cistina, o Cirque Du Soleil captando com a memória o que vêem. Esqueçam temporariamente as câmeras e só tirem realmente fotos nos ambientes externos ou nos intervalos das apresentações, por exemplo. Assim não estarão incomodando ninguém, nem danificando uma obra de arte, que poderá ser vista por seus filhos, netos e bisnetos. O mundo fica muito mais emocionante quando a gente relaxa, aprende a sentir os locais na sua essência e não fica apertando friamente o botãozinho de um aparelho.
Antigamente, debochávamos dos turistas japoneses, com suas máquinas no pescoço clicando freneticamente tudo o que viam pela frente quando estavam visitando um lugar novo. Agora, todo mundo resolveu seguir isso e o ser humano deixou de ver a vida sem ser por uma lente fotográfica.
Não basta estar em um lugar novo para sentir o clima local, apreciar quadros de artistas famosos, assistir a um balé ou visitar um monumento histórico. É preciso tirar uma fotografia in loco para depois postar no Facebook ou qualquer outra rede social. O importante não é estar, se emocionar e aprender, mas viver de aparência. Todos querem mostrar para os amigos onde estiveram, mesmo sem ter aproveitado um momento sequer no local. Na realidade, a pessoa tirou a fotografia, se preocupou em não perder um ângulo, mas será que viveu aquele momento? Será que conseguiu se emocionar com uma música ou com uma arte qualquer? Provavelmente, não! Estava muito ocupado!
Essa atitude moderna, muitas vezes, torna-se até uma falta de educação e respeito com os outros. Ontem mesmo, estava no Theatro Municipal, entretida com um espetáculo. Ao meu lado, um grupinho não cansava de tirar fotografias, mesmo depois de terem avisado que era proibido fazer isso durante a apresentação. E me diz, para quê? As fotos serão mais algumas no meio das outras 300 mil que a pessoa provavelmente nem voltará a ver. E será que ela apreciou e entendeu o que estava diante de si? Conseguiu se emocionar? Não, preferiu trocar seus olhos pelas lentes das câmeras.
Acho uma mania muito feia essa, de se passar por cima do que recomendam e, geralmente com motivo, só para satisfazer seu capricho. Fotografar pinturas sacras, quadros e outras artes, por exemplo, só as estragam e impedem que outras gerações possam conhecê-las como realmente foram feitas. Certa vez, outro episódio me deixou raivosa. Uma mulher chegou atrasada em uma visita a uma igreja histórica que visitávamos, logo depois de o guia ter informado que não podia se fotografar. Educadamente, uma pessoa avisou que não era permitido, já que ela poderia estar ingênua na situação. Que nada, a folgada virou e disse: “vou dar uma de ‘joão sem braço’ e enquanto não chamarem minha atenção vou tirando minhas fotos”. Sinceramente, essas pessoas deveriam ser expulsas dos locais quando burlam as regras. Se não é permitido, tem um motivo.
Por isso, gente, eu clamo: aproveitem a vida, curtam a praia, o show, o balé, o quadro de Picasso, a Capela Cistina, o Cirque Du Soleil captando com a memória o que vêem. Esqueçam temporariamente as câmeras e só tirem realmente fotos nos ambientes externos ou nos intervalos das apresentações, por exemplo. Assim não estarão incomodando ninguém, nem danificando uma obra de arte, que poderá ser vista por seus filhos, netos e bisnetos. O mundo fica muito mais emocionante quando a gente relaxa, aprende a sentir os locais na sua essência e não fica apertando friamente o botãozinho de um aparelho.
quarta-feira, janeiro 04, 2012
Nespresso para bebês
Depois das cafeteiras badaladas Nespresso, a Nestlé lançou no Suíça a máquina BabyNes para preparar a mamadeira dos bebezinhos. A BabyNes prepara a mamadeira a partir de seis tipos de cápsulas com fórmula infantil, para cada fase do neném. As doses são únicas e atendem as necessidades nutricionais das crianças até os três anos de idade que não estão sendo amamentadas. A máquina reconhece o tipo de cápsula e prepara a mamadeira com a quantidade ideal de água e na temperatura certa. Isso é que é modernidade!
Blog inspirador
Antes de mais nada, gostaria de desejar a todos FELIZ ANO NOVO!
Bom, vamos voltar aos trabalhos. Estou em ritmo de chá de bebê e, por isso, venho procurando na rede inspiração para a festinha.
Foi aí que me deparei em um blog bastante interessante para quem é criativo e gosta de arrumar a casa e organizar festinhas. Chama-se Bom e barato. Vale a pena conferir!
Bom, vamos voltar aos trabalhos. Estou em ritmo de chá de bebê e, por isso, venho procurando na rede inspiração para a festinha.
Foi aí que me deparei em um blog bastante interessante para quem é criativo e gosta de arrumar a casa e organizar festinhas. Chama-se Bom e barato. Vale a pena conferir!
Assinar:
Postagens (Atom)