quinta-feira, dezembro 06, 2012

Desejos para 2013

Chegou a hora de pensar na minha lista de 2013. O que pretendo fazer. Aí vai:


1 - Tempo e disciplina para estudar para concursos
2 - Fazer um cursinho preparatório para concursos
3 - Emagrecer
4 - Batizar Max
5 - Fazer festinha simples no aniversário de 1 ano do Max
6 - Fazer passeios legais com marido, Max e Matheus
7 - Estar com a Brendinha e dar muito carinho a ela
8 - Ver mais filmes no cinema
9 - Cultivar flores na casa nova
10 - Max saudável e feliz
11 - Momentos para curtir o marido
12 - Dar mais atenção aos meus pais
13 - Visitar família do tio Dozinho em Brasília

Balanço de 2012

Como faço todos os anos, vou colocar aqui a lista do que desejei para 2012 e o que, efetivamente, eu consegui realizar. Aí está:

1 - Um parto tranquilo. (Foi tranquilérrimo!)
2 - Max saudável e feliz. (Graças a Deus, desejo realizado!)
3 - Momentos deliciosos com o filhote. (Muitos!)
4 - Muita harmonia na família (eu, marido, filho e enteado). (Sim!)
5 - Tempo e disciplina para estudar para concursos. (Não realizei)
6 - Emagrecer bastante depois do parto. (Consegui chegar ao peso que estava antes)
7 - Ser mais organizada e caprichosa com a casa. (A passos lentos, mas progredindo)
8- Dar atenção aos meus pais. (Não consegui, porque eles passaram mais tempo em Blumenau que no Rio de Janeiro)
9 - Pegar a carteira da OAB e algumas causas como advogada. (Sim!)
10 - Passeios divertidos com a família e com amigos. (poucos)

quarta-feira, dezembro 05, 2012

O dia em que eu encontrei Niemeyer

Oscar Niemeyer morreu hoje, aos 104 anos, depois de uma vida intensa de realizações. Foi responsável por grandes projetos arquitetônicos e também conhecido por ser um comunista ferrenho.
Eu o conheci quando fui fazer uma matéria sobre a invasão da reitoria da UFRJ por estudantes que não concordavam com a posse do reitor José Henrique Vilhena. Alegavam que a eleição tinha sido fraudada. Isso lá pelos anos de 2000 ou 2001, para o jornal Folha Dirigida.
Pois bem, estavam ocupando o salão Minerva da reitoria, na Ilha do Fundão, quando Niemeyer chegou para dar-lhes apoio. Ele conversou com a imprensa, eu estava entre os repórteres, e depois foi falar com os líderes do movimento. Na época, já andava devagar, com uma respiração ofegante de quem fuma. Mas aquela figura me impressionou. Ele sempre estava à frente de movimentos de esquerda e não economizava palavras para falar que era comunista, numa época em que a URSS não existia mais e que Cuba estava isolada no mapa dos países vermelhos.
Ser jornalista nos dá este imenso prazer de conhecer, mesmo que rapidamente, pessoas que admiramos. Orgulho grande desta profissão!

quinta-feira, novembro 29, 2012

Coisas para a fazer durante a vida III


Aí vai a lista para a vida atualizada. Em vermelho é o que realizei. Em azul, o que devo fazer mais de uma vez. E em preto, o que falta realizar. Atualizo todo ano só para lembrar de perseguir meus objetivos. Afinal, já estamos quase no Ano Novo. Portanto, está na hora de começar a refletir o que quero para o futuro.

1) Ter um filho. (Meu pequeno já está com quase 9 meses)
2) Ter uma casa na montanha ou um sítio. De preferência com cachoeira ou piscina de águas naturais.
3) Ter uma casa com jardim. (a minha vai ter jardineiras e não jardim. Mas está valendo)
4) Ter um casal de São Bernardos. (por enquanto só tenho a Brenda)
5) Fazer cursinho preparatório para concursos (fiz o Glioche, mas vou fazer outros)
6) Passar em um concurso mega-power de Direito
7) Cuidar bem dos cabelos com vários tratamentos
8) Alcançar 55kg
9) Ler os clássicos da literatura
10) Conhecer Cartagena
11) Ter dias inteiros só com o marido para namorar, ver filmes, curti-lo. (Faço algumas vezes, mas quero muito mais. Por enquanto, temos estado mais a três)
12) Rir muito
13) Voltar à Disney (Já fui duas vezes, mas isso nunca é demais)
14) Estudar inglês
15) Ver neve de novo
16) Ir novamente ao Parque Hotel, em Lambari. De preferência com Matheus e Max
17) Fazer musculação
18) Experimentar comidinhas do Taco Bell
19) Conhecer Fernando de Noronha
20) Voltar às Serras Gaúchas, agora com o marido, Max e Matheus
21) Fazer passeios no campo
22) Fazer passeios legais com o enteado e com filho
23) Visitar mais os museus do Rio
24) Conhecer Nova Iorque
25) Conhecer Florença e Veneza
26) Conhecer Paris
27) Conhecer o Vesúvio
28) Deliciar-me com os sanduíches da Wendy's de novo
29) Escrever e publicar um livro
30) Entrevistar Gabriel García Márquez
31) Voltar aos Lagos Andinos agora com o marido
32) Tirar muitas fotos sempre (É algo para fazer a vida inteira)
33) Voltar a Ilha Grande
34) Aprender a falar menos e escutar mais
35) Comprar Ipod Shuffle (4 GB) . Acabei optando por um MP3 Phillips e depois ganhei um Ipod
36) Assistir a todas as temporadas de Greys Anatomy
37) Voltar a ter caderneta de poupança
38) Ter uma alimentação cada dia mais natural
39) Andar de bicicleta pelo bairro com frequência
40) Conhecer Bonito (Mato Grosso do Sul)
41) Ser uma boa mãe e uma boa madrasta
42) Encontrar mais os amigos
43) Passear com a Brenda todos os dias
44) Ser mais organizada
45) Aprender a cozinhar coisinhas novas
46) Curtir mais meus pais
47) Conhecer o lugar onde meu pai nasceu, no interior da Bahia
48) Encontrar a sogra mais vezes para bater papo. (Gente, ao contrário de muitas, eu adoro a minha, tá?)
49) Aprender fotografia
50) Escanear todas as fotos de papel
51) Passar para DVD as imagens da infância de VHS
52) Envelhecer ao lado do marido (quero que fiquemos juntos para sempre)
53) Saborear alfajores (amo muito!)
54) Cultivar mais orquídeas.
55) Aprender mais História da Arte
56) Ver um koala
57) Nadar com golfinhos. Eu alimentei os golfinhos no Sea World.
58) Voltar a fazer aula de dança
59) Conhecer a Ilha do Mel
60) Conhecer Florianópolis
61) Comer empanadas.
62) Assistir de novo "E o vento levou..." e "A noviça rebelde"
63) Passar na prova da OAB
64) Tirar 10,0 na monografia
65) Comprar sapatos sociais
66) Comprar sofás novos para a sala. Resolvi reformá-los
67) Ver espetáculos da Broadway
68) Levar minha mãe à Disney
69) Fazer uma viagem com marido e meus pais para Buenos Aires
70) Comemorar os 90 anos da vovó com uma festa
71) Comemorar os 40 anos de casados dos meus pais com uma festa
72) Voltar a Punta del Este
73) Andar de patins
74) Conhecer Penedo
75) Voltar à Maringá (Visconde de Mauá), onde passamos a nossa lua-de-mel
76) Ter uma banheira de hidromassagem
77) Ter um controle remoto para acender/apagar luz e ventilador. (Meu marido me deu!)
78) Voltar a Tiradentes, agora com o marido.
79) Montar um quarto lindo de bebê para o meu filho.
80) Matricular meu filho em um bom colégio.
81) Batizar meu filho.
82) Conseguir dividir bem meu tempo entre o meu filho e os estudos.
83) Ter uma horta
84) Ter uma piscina em casa. (Por enquanto temos uma inflável)
85) Ter uma churrasqueira
86) Fazer festas de aniversário legais para o meu filho
87) Aprender a fazer enfeites de aniversário para meu filho
88) Fazer comidinhas legais e divertidas para meu filho
89) Viajar com o marido nos nossos 10 anos de casamento
90)Viajar para a São Paulo e conhecer os principais pontos turísticos
91) Fazer um cruzeiro para a Europa
92) Ter uma maleta de maquiagem. Meu marido me deu de presente de 6 anos de casados.
93) Ler histórias para o meu filho antes de dormir. (eu já faço isso, embora ele ainda não entenda)
94) Ter outro filho até os 40 anos.

A alegria

Eu sempre gostei mais da palavra alegria do que da felicidade. Porque a alegria me parece mais verdadeira, mais esfuziante, mais fugaz. Porque é possível ser alegre. De vez em quando a gente é. A alegria é o contentamento que traz gargalhada, abraços apertados, brincadeiras sacanas.
Já a felicidade, por se pretender um estado eterno de ser, soa falsa. Ninguém é feliz. As pessoas têm momentos felizes. Aliás, a felicidade só existe no Facebook, no Orkut ou qualquer outra rede social. É para inglês ver. Felicidade é a pretensa idéia de que a nossa vida é perfeita. E já dizem os cientistas, quem a procura, adoece, porque nunca vai encontrá-la. Por isso, o Poetinha está certo quando diz: "é melhor ser alegre que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe. É assim como a luz no coração". Viva a alegria!

quinta-feira, novembro 15, 2012

Brasil, um país também de gente boa

Agora lendo posts no Facebook, me deparo com figuras que admiro. Graças a Deus, tive a chance de aprender com meu pai a admirar pessoas que fazem algo pela sociedade ou têm um talento fora do comum. Uma das grandes figuras é Betinho, sim o irmão do Henfil, aquele que o Brasil sonhava com a sua volta. E hoje em dia, ainda existem algumas e poucas cabeças pensantes como Marcelo Yuka e Jean Willys, ambos competentes na luta por suas causas. Sem falar do ministro do STF, Joaquim Barbosa, que também me parece bem intencionado. Para mim, Betinho supera a todos, mas ainda é possível ver gente boa por aí. O Brasil não é feito só de corruptos, minha gente!!!

Max e a borboleta

Max viu, pela primeira vez, uma borboleta. Espero que ele saiba apreciar certas belezas naturais como eu, que passei a ter um outro olhar sobre elas depois que meu avô se foi. Era ele que ensinava os netos a apreciar borboletas e bromélias,
 catar amoras e fazer um museu de coisas naturais. Quando pequenos chegamos a colecionar minerais, conchas, insetos e folhas de árvores para montar nosso museu. Bons tempos, eternizados na memória e no coração. (publicado hoje no Facebook)

Caminho inverso

Antes, eu publicava posts aqui e depois compartilhava no Facebook. Agora, como ando sumida deste meu cantinho, vou fazer o contrário. Buscar lá alguns textos legais e atemporais para guardar aqui, meu espaço do coração, só meu. Aguardem!

quinta-feira, novembro 08, 2012

A roda da fortuna

A roda da fortuna é uma carta do Tarô que fala em ciclos e de que as coisas retornam aos mesmos lugares, mesmo que modificadas.
Na minha infância, convivi muito com meu avô e, frequentemente, ele nos levava para fazer programas que não eram lá muito interessantes para crianças como visitar um orquidário ou praias não muito badaladas. Ele gostava de bichos e morava em uma casa com quintal.
Pois bem, hoje mudei para uma casa com quintal e fico imensamente alegre de me deparar com animais exóticos andando pela rua, como capivaras, preas, gambás. Além disso, tenho tido o maior prazer em passear na praia de Guaratiba e, em breve, vou comprar minhas novas orquídeas e outras belezas semelhantes.
Tenho a sensação de que as lembranças dele estarão marcadas para sempre na minha vida, fazendo reviver seus gostos, aventuras e histórias marcantes. Mesmo depois de quase nove anos sem meu avô, sinto que sua presença está, a cada dia, mais intensa.

Maternidade que transborda

A maternidade mudou a minha vida. Sinto como se tivesse amadurecido uns 20 anos. Não, não me sinto uma idosa. É porque, talvez, antes, eu não soubesse o verdadeiro significado da palavra responsabilidade. Sempre fui uma aluna dedicada, uma profissional correta e honrei meus compromissos. Mas a responsabilidade de que falo agora é outra. É saber que uma vida depende de mim e eu tenho que tentar falhar o menos possível.
Não tenho a pretensão de ser perfeita. Longe de mim. Mas quero exercer com o máximo de doação esse papel que Deus me concedeu. Quero ser uma mãe presente, dedicada, amorosa. Se eu consigo isso, já me sentirei muito feliz.
Aliás, depois de ser mãe, felicidade é algo que a gente sente a cada minuto. Não precisa de viagem para o exterior, nem carro do ano, nem bolsa de grife. Ter um bebê em casa fazendo gracinhas, te pedindo colo ou simplesmente te olhando nos olhos, já te enche de algo que, talvez, seja maior do que a palavra felicidade pode significar.
Max me fez ver o melhor e o pior que há em mim. Me descobri uma mãe paciente, sorridente e também um pouco cansada, é fato. Quanto ao pior, também não é ruim. Quando se conhece os defeitos, é mais fácil fazer de tudo para melhorá-los. E o grande incentivo para me tornar uma pessoa melhor é esta criatura, que hoje tem oito meses.
Encher a boca para falar "meu filho"é algo que tenho experimentado a cada segundo, em doses cavalares. Nunca imaginei que sentiria tanto orgulho de ter um bebê nos braços e me dedicar quase exclusivamente a ele. Hoje posso dizer que sei o real significado da vida e esta foi a melhor lição que aprendi com meu pequeno rapaz.

terça-feira, março 06, 2012

O dia que mudará a minha vida

Hoje é o grande dia. Aquele em que eu deixarei apenas de ser filha para tornar-me mãe. Faltam poucas horas para conhecer a minha cria, mas o tempo se arrasta. É difícil pegar no sono. A ansiedade toma conta a cada minuto e mesmo precisando chegar apenas meio-dia na maternidade, já estou de pé desde as 8h.
É uma gama tão grande de sentimentos, difícil de explicar. Além da apreensão, vem junto toda aquela preocupação de que terei uma responsabilidade para a vida inteira, uma vida que se formará a partir dos meus cuidados e ensinamentos. Uma vida que depende de mim e do meu marido. Alguém que será, em parte, o resultado do que construirmos.
Enquanto Max não chega, tenho mil imagens na cabeça: o primeiro sorriso, o menino levado andando de bicicleta, tomando banho de piscina e de mangueira, brincando com os primos, fazendo manha. Ah, quanta delícia que ainda não vivi, mas que pretendo desfrutar com a máxima intensidade.
Só tenho a agradecer a Deus por este momento e por ter me proporcionado construir uma vida linda, já que também me proporcionou a benção de ter encontrado o grande amor da minha vida e com ele estar realizando o sonho de ser mãe.
Que chegue o Max, para trazer ainda mais felicidade para nossas vidas!

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Para meu filho

Meu filho, falta muito pouco para eu tê-lo nos braços e a ansiedade só aumenta a cada segundo.
É porque esta não é uma espera de nove meses, mas de uma vida. Afinal, que menina nunca sonhou em encontrar o príncipe encantado, casar-se com ele, ter filhos e viverem todos felizes para sempre?
Esses últimos dias antes de você vir ao mundo têm sido de bastante reflexão. Apesar dos 35 anos, quase 36, me sinto uma garotinha perdida. Tenho procurado amadurecer a cada dia, para ser uma pessoa segura ao te receber. Mas entenda, meu filho, não é fácil.
No dia em que você chegar, estará nascendo também uma nova mãe, no caso, eu. Alguém que só tem a certeza de que vai te amar incondicionalmente. De resto, vou aprender tudo, no dia-a-dia, com você me ensinando os caminhos a seguir. Por isso, também a aflição, o medo de falhar, de não ser a mãe perfeita, que afinal de contas, não serei. Ninguém é perfeito. Eu quero apenas te dar muito orgulho.
Enquanto te espero, penso nos momentos que virão. Sonho com você sendo amamentado, com os primeiros sorrisos, as primeiras palavras, os primeiros passos, a primeira festa na escola, os primeiros rabiscos e desenhos, a primeira redação e a primeira travessura.
Enquanto você não vem, fico imaginando como será seu rostinho e sua personalidade, se terá os meus olhos ou a boca de seu pai. Se terá cabelos lisos ou ondulados, se será chorão como a mãe ou levado como o pai. E sigo sentindo seus chutes, seus soluços, seu pequeno corpinho comprimindo todo o meu. Só por isso, eu me emociono e permaneço nesta imensa espera de dias, horas, minutos e segundos. Te espero, meu filho, falta pouco, só mais um pouquinho, para você ganhar o meu colo e o mundo.

terça-feira, janeiro 17, 2012

A diversificação no mercado só nos confunde

A segmentação dos produtos nas prateleiras dos supermercados em vez de nos ajudar, só nos confunde. Hoje, por exemplo, temos xampus para cabelos lisos, cacheados, tratados quimicamente, com raiz oleosa e pontas crespas, etc e etc. No fim das contas, a gente sai mais perdido do que chegou.
Ontem mesmo fiquei olhando estática para a prateleira de uma farmácia quando fui em busca de uma concha de amamentação. Hoje, há vários produtos: concha preparatória para seios, concha para amamentação, concha anti-empedramento, concha para bicos invertidos, etc. Fiquei lá meio sem saber o que levar. Liguei para a minha médica e, pasmem, ela mesma que me recomendou o acessório, não sabia da existência de tantas variedades. Saí de lá com uma nas mãos sem saber se era a ideal ou não. Enfim, coisas da vida moderna.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

As marcas da vida

A gravidez me trouxe estrias na barriga. As tão temidas, pelo menos, para mim. Apesar do creme trazido dos Estados Unidos ser usado diariamente duas, três vezes ao dia, não foi suficiente para conter as devastadoras marcas. Isso porque já tenho tendência a estrias e, não sei porquê, apareceram justamente no lugar em que Max mais chuta, empurra com a cabeça ou com o bumbum. Em vez de odiá-las, estou procurando vê-las de outra forma. Afinal de contas, serão as marcas que ficarão quando meu pequeno estiver neste mundo. Elas serão a prova viva de sua passagem por este corpo.
A mãe de uma amiga diz que as rugas, linhas de expressão e outras marcas que ficam no nosso corpo contam a nossa história. Por isso, em vez de querer apagá-las e fingir que não existem, temos que lembrar que fazem parte de momentos bons ou ruins, que passaram por nossa vida de forma intensa.
Por isso, aquela cicatriz no queixo, é a lembrança de um dia da infância em que resolvi correr no recreio do colégio e caí. Aos quatro anos, já tinha fôlego de sobra para gritar pela polícia e pelo bombeiro enquanto costuravam dois pontinhos naquele corte.
A estria que tenho em meu joelho, lugar raro de isso acontecer, apareceu lá pelos 10 ou 11 anos, mostrando que eu estava crescendo e estava prestes a sair da infância, para saborear a adolescência.
A marca de vacina no braço é um dos resquícios da minha infância remota, de que nem me lembro mais. Assim como, a queimadura que tenho perto do pulso direito, que me acompanha desde o meu primeiro ano de vida, quando minha mãe passou com uma panela quente e, eu, me debatendo na cadeirinha de comer, encostei o bracinho. Foi o suficiente para que ela e meu pai caíssem aos prantos junto comigo.
O que eu quero dizer é que é possível aceitar melhor nossas imperfeições e tratá-las com carinho, em vez de apelar para as plásticas, que transformam uma das nossas maiores bençãos, que é o nosso corpo, em algo artificial, superficial e desprovido de conteúdo. Não vamos nos transformar em corpos vazios de histórias, que descrevem uma vida muito mais focada na aparência do que na essência.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Escutando música ainda na barriga

Depois de ter lido várias informações na internet e em livros especializados em gravidez, decidi colocar Max para escutar música. É bom para que eu relaxe e ele, dentro da barriga, aprenda a escutar e também fique calminho.
O repertório de ontem foram as músicas dos Beatles para bebês, todas em ritmo de canção de ninar. Na madrugada, o pai dele chegou e ainda colocou a trilha sonora de "Onde vivem os monstros" para o pequeno começar a conhecer.
Sei que ele deve ter dormido ou relaxado mesmo, porque depois de um dia fazendo estripulias na minha barriga, quase não se mexeu enquanto as músicas tocavam.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Mistérios da vida

O famoso cientista Stephen Hawking completou ontem 70 anos. É um exemplo de superação. Com uma doença degenerativa diagnosticada quando tinha ainda 21 anos, nada impediu que ele se tornasse o grande cientista que é. E olha que, em média, as pessoas com a doença dele vivem em média 14 meses. E ele já ultrapassou meio século.
Muita gente deve estar pensando: "ah, mas ele tem dinheiro". Não, não é só o dinheiro. Se fosse isso, Steve Jobs ainda estaria vivo, os pais de Cazuza o teriam salvado, etc. No meu entendimento, é muito mais uma espécie de milagre. A doença de Hawking também não tem cura. E ele permanece aí, dando contribuições para a humanidade. O cara fez doutorado, publicou livros, casou duas vezes e teve três filhos. Isso não é fantástico?
Acho que a vontade de viver muitas vezes supera os prognósticos da Medicina. E não há regra, nem roteiro a ser seguido para conseguir driblar uma doença grave. Tem gente que permanece aí mesmo com todas as estatísticas negativas e outros se vão assim que descobrem que algo muito sério está acontecendo com seu corpo. Só Deus sabe os nossos limites e que vidas devem permanecer por aqui no nosso planeta.

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Outra dica de blog

Gente, acabei de conhecer o Manual Prático de Bons Modos em Livrarias. É muito divertido! Conta histórias de gente que, provavelmente, não gosta de ler e entra em livrarias fazendo perguntas bizarras. É de rolar de rir.

Cada mergulho, um flash

Hoje vou fazer um post indignado sobre a maneira como as pessoas desaprenderam a viver, a apreciar uma paisagem ou assistir a um espetáculo desde que se inventou a máquina fotográfica digital. E olha, aqui está falando alguém que adora fotografias.

Antigamente, debochávamos dos turistas japoneses, com suas máquinas no pescoço clicando freneticamente tudo o que viam pela frente quando estavam visitando um lugar novo. Agora, todo mundo resolveu seguir isso e o ser humano deixou de ver a vida sem ser por uma lente fotográfica.

Não basta estar em um lugar novo para sentir o clima local, apreciar quadros de artistas famosos, assistir a um balé ou visitar um monumento histórico. É preciso tirar uma fotografia in loco para depois postar no Facebook ou qualquer outra rede social. O importante não é estar, se emocionar e aprender, mas viver de aparência. Todos querem mostrar para os amigos onde estiveram, mesmo sem ter aproveitado um momento sequer no local. Na realidade, a pessoa tirou a fotografia, se preocupou em não perder um ângulo, mas será que viveu aquele momento? Será que conseguiu se emocionar com uma música ou com uma arte qualquer? Provavelmente, não! Estava muito ocupado!

Essa atitude moderna, muitas vezes, torna-se até uma falta de educação e respeito com os outros. Ontem mesmo, estava no Theatro Municipal, entretida com um espetáculo. Ao meu lado, um grupinho não cansava de tirar fotografias, mesmo depois de terem avisado que era proibido fazer isso durante a apresentação. E me diz, para quê? As fotos serão mais algumas no meio das outras 300 mil que a pessoa provavelmente nem voltará a ver. E será que ela apreciou e entendeu o que estava diante de si? Conseguiu se emocionar? Não, preferiu trocar seus olhos pelas lentes das câmeras.

Acho uma mania muito feia essa, de se passar por cima do que recomendam e, geralmente com motivo, só para satisfazer seu capricho. Fotografar pinturas sacras, quadros e outras artes, por exemplo, só as estragam e impedem que outras gerações possam conhecê-las como realmente foram feitas. Certa vez, outro episódio me deixou raivosa. Uma mulher chegou atrasada em uma visita a uma igreja histórica que visitávamos, logo depois de o guia ter informado que não podia se fotografar. Educadamente, uma pessoa avisou que não era permitido, já que ela poderia estar ingênua na situação. Que nada, a folgada virou e disse: “vou dar uma de ‘joão sem braço’ e enquanto não chamarem minha atenção vou tirando minhas fotos”. Sinceramente, essas pessoas deveriam ser expulsas dos locais quando burlam as regras. Se não é permitido, tem um motivo.

Por isso, gente, eu clamo: aproveitem a vida, curtam a praia, o show, o balé, o quadro de Picasso, a Capela Cistina, o Cirque Du Soleil captando com a memória o que vêem. Esqueçam temporariamente as câmeras e só tirem realmente fotos nos ambientes externos ou nos intervalos das apresentações, por exemplo. Assim não estarão incomodando ninguém, nem danificando uma obra de arte, que poderá ser vista por seus filhos, netos e bisnetos. O mundo fica muito mais emocionante quando a gente relaxa, aprende a sentir os locais na sua essência e não fica apertando friamente o botãozinho de um aparelho.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Nespresso para bebês

Depois das cafeteiras badaladas Nespresso, a Nestlé lançou no Suíça a máquina BabyNes para preparar a mamadeira dos bebezinhos. A BabyNes prepara a mamadeira a partir de seis tipos de cápsulas com fórmula infantil, para cada fase do neném. As doses são únicas e atendem as necessidades nutricionais das crianças até os três anos de idade que  não estão sendo amamentadas. A máquina reconhece o tipo de cápsula e prepara a mamadeira com a quantidade ideal de água e na temperatura certa. Isso é que é modernidade!

Blog inspirador

Antes de mais nada, gostaria de desejar a todos FELIZ ANO NOVO!
Bom, vamos voltar aos trabalhos. Estou em ritmo de chá de bebê e, por isso, venho procurando na rede inspiração para a festinha.
Foi aí que me deparei em um blog bastante interessante para quem é criativo e gosta de arrumar a casa e organizar festinhas. Chama-se Bom e barato. Vale a pena conferir!