Falei muito vagamente sobre a minha gravidez por aqui. Na verdade, foi uma tentativa de não expor a minha vida, a do meu marido e a do pequeno que está na minha barriga. Mas, acontece que escrever em um blog é guardar memórias para a posteridade. Hoje escrevo aqui muito mais para mim do que para que as pessoas comentem, aplaudam, elogiem meus textos. A interatividade agora fica por conta do Facebook e outras redes sociais.
Pois bem, estou com seis meses de gravidez e meu filhote já está com 34cm e 1,06kg na 27ª semana de gestação. Nesses dias, fiz uma ultra e o ecocardiograma fetal. Tudo ótimo, em perfeita sintonia. Meu garoto, que vai se chamar Max, é um menino bem agitado. Pelo menos, dentro da barriga.
Eu ando nas nuvens com a maternidade. Agradeço a Deus por estar tudo bem até aqui e pedindo para que assim permaneça sempre. Espero ter um parto tranquilo e o nascimento desse rapaz será bem próximo ao meu aniversário, portanto merece uma comemoração em dobro.
O quarto dele já está quase pronto. Temos berço, cômoda, cortinas, tapete, cadeira de amamentação e suas roupinhas devidamente guardadas. Aliás, 90% do enxoval dele veio do Canadá, quando o pai viajou a trabalho e se jogou nas compras para paparicar o novo herdeiro.
É isso, agradeço todos os dias por esta dádiva. Feliz Natal para todos!
Um blog para falar sobre política, viagem, cinema, séries, notícias e muito outros assuntos interessantes...ou não.
quinta-feira, dezembro 22, 2011
quarta-feira, dezembro 14, 2011
O que consegui realizar em 2011
Muitos desejos para 2011 (este foi o post do fim do ano passado. Vamos ver o que consegui realizar:)
1 - Passar na prova da OAB - ok. Consegui!!!!!!!!!!
2 - Viajar para o lugar dos sonhos do Marido - Não foi realizado. Mas espero conseguir nos próximos anos.
3 - Um filho - ok. Estou gerando meu pequeno!!!!!!!!!!!!
4 - Fazer uma monografia espetacular. Tirei 10.0 na monografia. Mas, como sou muito crítica, não foi espetacular.
5 - Bastante saúde para a família. Meu pai deu alguns sustos, mas o ano está terminando com saldo positivo
6 - Ler mais livros da Isabel Allende. Estou lendo "A lenda de Zorro"
7 - Emagrecer. Não consegui.
8 - Fazer caminhadas matinais. Não consegui
9 - Abraçar muito meu novo sobrinho. Abracei e beijei muito!
10 - Fazer passeios legais pelo Rio de Janeiro. Hoje fiz poucos passeios.
1 - Passar na prova da OAB - ok. Consegui!!!!!!!!!!
2 - Viajar para o lugar dos sonhos do Marido - Não foi realizado. Mas espero conseguir nos próximos anos.
3 - Um filho - ok. Estou gerando meu pequeno!!!!!!!!!!!!
4 - Fazer uma monografia espetacular. Tirei 10.0 na monografia. Mas, como sou muito crítica, não foi espetacular.
5 - Bastante saúde para a família. Meu pai deu alguns sustos, mas o ano está terminando com saldo positivo
6 - Ler mais livros da Isabel Allende. Estou lendo "A lenda de Zorro"
7 - Emagrecer. Não consegui.
8 - Fazer caminhadas matinais. Não consegui
9 - Abraçar muito meu novo sobrinho. Abracei e beijei muito!
10 - Fazer passeios legais pelo Rio de Janeiro. Hoje fiz poucos passeios.
Desejos para 2012
Como o ano está no fim, é hora de fazer aquela listinha de desejos para o próximo que se aproxima. Para 2012, eu quero:
1 - Um parto tranquilo.
2 - Max saudável e feliz.
3 - Momentos deliciosos com o filhote.
4 - Muita harmonia na família (eu, marido, filho e enteado).
5 - Tempo e disciplina para estudar para concursos.
6 - Emagrecer bastante depois do parto.
7 - Ser mais organizada e caprichosa com a casa.
8- Dar atenção aos meus pais.
9 - Pegar a carteira da OAB e algumas causas como advogada.
10 - Passeios divertidos com a família e com amigos.
1 - Um parto tranquilo.
2 - Max saudável e feliz.
3 - Momentos deliciosos com o filhote.
4 - Muita harmonia na família (eu, marido, filho e enteado).
5 - Tempo e disciplina para estudar para concursos.
6 - Emagrecer bastante depois do parto.
7 - Ser mais organizada e caprichosa com a casa.
8- Dar atenção aos meus pais.
9 - Pegar a carteira da OAB e algumas causas como advogada.
10 - Passeios divertidos com a família e com amigos.
terça-feira, dezembro 13, 2011
Em busca da superação
As mudanças na vida nos torna inseguros, ansiosos e fora do eixo. Mesmo que elas sejam maravilhosas e gratificantes. Ter um filho, por exemplo, é o sonho de muitas mulheres, inclusive meu. Mas não é fácil imaginar como será o futuro, que consequências essa escolha vai trazer e que outros campos da vida serão alterados.
Como aprender a ser mãe, como redefinir meu papel como profissional, como ser uma esposa bacana... Não há fórmula, não há roteiro prévio. O importante é buscar o equilíbrio e procurar se superar sempre, como pessoa. Transmitir valores, dar amor incondicional a um novo ser e renovar sempre o sentimento maravilhoso que sinto há mais de cinco anos pelo mesmo homem é o que almejo para a minha vida.
Como aprender a ser mãe, como redefinir meu papel como profissional, como ser uma esposa bacana... Não há fórmula, não há roteiro prévio. O importante é buscar o equilíbrio e procurar se superar sempre, como pessoa. Transmitir valores, dar amor incondicional a um novo ser e renovar sempre o sentimento maravilhoso que sinto há mais de cinco anos pelo mesmo homem é o que almejo para a minha vida.
quarta-feira, dezembro 07, 2011
Cortinas que são puro charme
Voltando aos posts de decoração de quartos de bebê, encontrei coisas maravilhosas e bem recomendadas. Entre vários acessórios delicados, encontrei os fios de cortina da Família Ripinica. São feitos de patchwork e enfeitam as cortinas do cantinho infantil. Basta comprar uma cortina branca de voil ou outro tecido de sua preferência e aplicá-los. Eu comprei e os prendi com argolas, mas é possível também dar um pontinho na cortina e deixá-los presos ao tecido.
Já recebi os meus e a artesã é de primeira, faz tudo com o maior capricho. Dê uma olhada em algumas opções:
Tema: Praia, sol e mar
Tema: Bichos da selva
Já recebi os meus e a artesã é de primeira, faz tudo com o maior capricho. Dê uma olhada em algumas opções:
Tema: Praia, sol e mar
Tema: Bichos da selva
quarta-feira, novembro 30, 2011
Fim de um ciclo
Terminei a última prova da faculdade de Direito. Agora é esperar as notas e descansar um pouco. Foram anos de estudo, dedicação e garra para melhorar sempre. O dinheiro curto, o tempo tomado por livros jurídicos e a certeza de estar recomeçando. Não é fácil mudar de profissão depois dos 30 anos, principalmente quando se ama a carreira que construiu, mesmo que modesta e sem muito glamour.
Com o fim de todo ciclo, agora recomeça outro. E, provavelmente, muito mais intenso. Vou engrossar a fila dos concurseiros e entrar para o time das mães de primeira viagem. Serão dois fatos importantes na minha vida, que caminharão lado a lado. O desejo realizado de ser mãe e o desafio de ser uma excelente mãe dividindo o tempo com o meu lado estudante, onde precisarei de horas de concentração e leitura para chegar onde eu quero.
Na realidade, o esforço profissional tem um objetivo, apenas um: garantir um futuro melhor para a minha família. Por isso, dedico minhas horas de luta ao meu marido, ao meu filho e ao meu enteado. Com a força deles é que poderei vencer mais essa batalha. Estou feliz e bem confiante.
Com o fim de todo ciclo, agora recomeça outro. E, provavelmente, muito mais intenso. Vou engrossar a fila dos concurseiros e entrar para o time das mães de primeira viagem. Serão dois fatos importantes na minha vida, que caminharão lado a lado. O desejo realizado de ser mãe e o desafio de ser uma excelente mãe dividindo o tempo com o meu lado estudante, onde precisarei de horas de concentração e leitura para chegar onde eu quero.
Na realidade, o esforço profissional tem um objetivo, apenas um: garantir um futuro melhor para a minha família. Por isso, dedico minhas horas de luta ao meu marido, ao meu filho e ao meu enteado. Com a força deles é que poderei vencer mais essa batalha. Estou feliz e bem confiante.
segunda-feira, novembro 21, 2011
Coisas para fazer durante a vida - lista atualizada
Como eu adoro listas e fiz uma de coisas para fazer durante a vida, agora vou marcar o que já realizei neste último ano de vermelho e o que fiz parcialmente em azul. Além disso, inclui novas metas. Afinal de contas, o que é a vida quando não se tem desejos. Agora é tocar para frente e realizar mais, muito mais sonhos.
1) Ter um filho. (Estou gerando meu pequeno!)
2) Ter uma casa na montanha ou um sítio. De preferência com cachoeira ou piscina de águas naturais.
3) Ter uma casa com jardim
4) Ter um casal de São Bernardos
5) Fazer cursinho preparatório para concursos (fiz o Glioche, mas vou fazer outros)
6) Passar em um concurso mega-power de Direito
7) Cuidar bem dos cabelos com vários tratamentos
8) Alcançar 55kg
9) Ler os clássicos da literatura
10) Conhecer Cartagena
11) Ter dias inteiros só com o marido para namorar, ver filmes, curti-lo. (Faço algumas vezes, mas quero muito mais)
12) Rir muito
13) Voltar à Disney (Já fui duas vezes, mas isso nunca é demais)
14) Estudar inglês
15) Ver neve de novo
16) Ir novamente ao Parque Hotel, em Lambari. De preferência com Matheus e filho
17) Fazer musculação
18) Experimentar comidinhas do Taco Bell
19) Conhecer Fernando de Noronha
20) Voltar às Serras Gaúchas, agora com o marido
21) Fazer passeios no campo
22) Fazer passeios legais com o enteado
23) Visitar mais os museus do Rio
24) Conhecer Nova Iorque
25) Conhecer Florença e Veneza
26) Conhecer Paris
27) Conhecer o Vesúvio
28) Deliciar-me com os sanduíches da Wendy's de novo
29) Escrever e publicar um livro
30) Entrevistar Gabriel García Márquez
31) Voltar aos Lagos Andinos agora com o marido
32) Tirar muitas fotos sempre (É algo para fazer a vida inteira)
33) Voltar a Ilha Grande
34) Aprender a falar menos e escutar mais
35) Comprar Ipod Shuffle (4 GB) . Acabei optando por um MP3 Phillips e depois ganhei um Ipod
36) Assistir a todas as temporadas de Greys Anatomy
37) Voltar a ter caderneta de poupança
38) Ter uma alimentação cada dia mais natural
39) Andar de bicicleta pelo bairro com frequência
40) Conhecer Bonito (Mato Grosso do Sul)
41) Ser uma boa mãe e uma boa madrasta
42) Encontrar mais os amigos
43) Passear com a Brenda todos os dias
44) Ser mais organizada
45) Aprender a cozinhar coisinhas novas
46) Curtir mais meus pais
47) Conhecer o lugar onde meu pai nasceu, no interior da Bahia
48) Encontrar a sogra mais vezes para bater papo. (Gente, ao contrário de muitas, eu adoro a minha, tá?)
49) Aprender fotografia
50) Escanear todas as fotos de papel
51) Passar para DVD as imagens da infância de VHS
52) Envelhecer ao lado do marido (quero que fiquemos juntos para sempre)
53) Saborear alfajores (amo muito!)
54) Cultivar mais orquídeas. E ainda tenho uma horta.
55) Aprender mais História da Arte
56) Ver um koala
57) Nadar com golfinhos. Eu alimentei os golfinhos no Sea World.
58) Voltar a fazer aula de dança
59) Conhecer a Ilha do Mel
60) Conhecer Florianópolis
61) Comer empanadas.
62) Assistir de novo "E o vento levou..." e "A noviça rebelde"
63) Passar na prova da OAB
64) Tirar 10,0 na monografia
65) Comprar sapatos sociais
66) Comprar sofás novos para a sala. Resolvi reformá-los
67) Ver espetáculos da Broadway
68) Levar minha mãe à Disney
69) Fazer uma viagem com marido e meus pais para Buenos Aires
70) Comemorar os 90 anos da vovó com uma festa
71) Comemorar os 40 anos de casados dos meus pais com uma festa
72) Voltar a Punta del Este
73) Andar de patins
74) Conhecer Penedo
75) Voltar à Maringá (Visconde de Mauá), onde passamos a nossa lua-de-mel
76) Ter uma banheira de hidromassagem
77) Ter um controle remoto para acender/apagar luz e ventilador. (Meu marido me deu!)
78) Voltar a Tiradentes, agora com o marido.
79) Montar um quarto lindo de bebê para o meu filho.
80) Matricular meu filho em um bom colégio.
81) Batizar meu filho.
82) Conseguir dividir bem meu tempo entre o meu filho e os estudos.
1) Ter um filho. (Estou gerando meu pequeno!)
2) Ter uma casa na montanha ou um sítio. De preferência com cachoeira ou piscina de águas naturais.
3) Ter uma casa com jardim
4) Ter um casal de São Bernardos
5) Fazer cursinho preparatório para concursos (fiz o Glioche, mas vou fazer outros)
6) Passar em um concurso mega-power de Direito
7) Cuidar bem dos cabelos com vários tratamentos
8) Alcançar 55kg
9) Ler os clássicos da literatura
10) Conhecer Cartagena
11) Ter dias inteiros só com o marido para namorar, ver filmes, curti-lo. (Faço algumas vezes, mas quero muito mais)
12) Rir muito
13) Voltar à Disney (Já fui duas vezes, mas isso nunca é demais)
14) Estudar inglês
15) Ver neve de novo
16) Ir novamente ao Parque Hotel, em Lambari. De preferência com Matheus e filho
17) Fazer musculação
18) Experimentar comidinhas do Taco Bell
19) Conhecer Fernando de Noronha
20) Voltar às Serras Gaúchas, agora com o marido
21) Fazer passeios no campo
22) Fazer passeios legais com o enteado
23) Visitar mais os museus do Rio
24) Conhecer Nova Iorque
25) Conhecer Florença e Veneza
26) Conhecer Paris
27) Conhecer o Vesúvio
28) Deliciar-me com os sanduíches da Wendy's de novo
29) Escrever e publicar um livro
30) Entrevistar Gabriel García Márquez
31) Voltar aos Lagos Andinos agora com o marido
32) Tirar muitas fotos sempre (É algo para fazer a vida inteira)
33) Voltar a Ilha Grande
34) Aprender a falar menos e escutar mais
35) Comprar Ipod Shuffle (4 GB) . Acabei optando por um MP3 Phillips e depois ganhei um Ipod
36) Assistir a todas as temporadas de Greys Anatomy
37) Voltar a ter caderneta de poupança
38) Ter uma alimentação cada dia mais natural
39) Andar de bicicleta pelo bairro com frequência
40) Conhecer Bonito (Mato Grosso do Sul)
41) Ser uma boa mãe e uma boa madrasta
42) Encontrar mais os amigos
43) Passear com a Brenda todos os dias
44) Ser mais organizada
45) Aprender a cozinhar coisinhas novas
46) Curtir mais meus pais
47) Conhecer o lugar onde meu pai nasceu, no interior da Bahia
48) Encontrar a sogra mais vezes para bater papo. (Gente, ao contrário de muitas, eu adoro a minha, tá?)
49) Aprender fotografia
50) Escanear todas as fotos de papel
51) Passar para DVD as imagens da infância de VHS
52) Envelhecer ao lado do marido (quero que fiquemos juntos para sempre)
53) Saborear alfajores (amo muito!)
54) Cultivar mais orquídeas. E ainda tenho uma horta.
55) Aprender mais História da Arte
56) Ver um koala
57) Nadar com golfinhos. Eu alimentei os golfinhos no Sea World.
58) Voltar a fazer aula de dança
59) Conhecer a Ilha do Mel
60) Conhecer Florianópolis
61) Comer empanadas.
62) Assistir de novo "E o vento levou..." e "A noviça rebelde"
63) Passar na prova da OAB
64) Tirar 10,0 na monografia
65) Comprar sapatos sociais
66) Comprar sofás novos para a sala. Resolvi reformá-los
67) Ver espetáculos da Broadway
68) Levar minha mãe à Disney
69) Fazer uma viagem com marido e meus pais para Buenos Aires
70) Comemorar os 90 anos da vovó com uma festa
71) Comemorar os 40 anos de casados dos meus pais com uma festa
72) Voltar a Punta del Este
73) Andar de patins
74) Conhecer Penedo
75) Voltar à Maringá (Visconde de Mauá), onde passamos a nossa lua-de-mel
76) Ter uma banheira de hidromassagem
77) Ter um controle remoto para acender/apagar luz e ventilador. (Meu marido me deu!)
78) Voltar a Tiradentes, agora com o marido.
79) Montar um quarto lindo de bebê para o meu filho.
80) Matricular meu filho em um bom colégio.
81) Batizar meu filho.
82) Conseguir dividir bem meu tempo entre o meu filho e os estudos.
Ursinhos infantis
Descobrimos ursinhos artesanais bem interessantes, que podem fazer bonito no quarto do seu bebê. Eles podem ser colocados em nichos, em cima do berço, da cômoda ou da cadeira de amamentação. Basta escolher o estilo e o tema do espacinho do pimpolho. Os bonecos são vendidos no Atelier Tiitoco
Dê uma olhada em algumas preciosidades:
Dê uma olhada em algumas preciosidades:
Decoração de quarto de bebê
Olá leitores, como tenho visto tanta coisa bonita na internet para quarto de bebê, resolvi compartilhar. Muitas vezes, vimos produtos que são bem caros, mas não custa nada sonhar. Cada um faz do jeito que pode e que dá, sempre com muito amor pelo filhote que está para nascer.
Nos próximos posts darei dicas de decoração bem bacanas para as futuras mamães. Espero que gostem!
Nos próximos posts darei dicas de decoração bem bacanas para as futuras mamães. Espero que gostem!
terça-feira, novembro 01, 2011
Atualização de links
Resolvi atualizar os links de alguns blogs aqui. Como já havia constatado, muita gente abandonou os blogs com o advento das redes sociais. Então, resolvi fazer uma geral e tirar os que não são mais atualizados ou foram transferidos para outros endereços.
Aceito sugestões de blogs interessantes para visitar, porque eu adoro conhecer novos espaços e ideias.
Aceito sugestões de blogs interessantes para visitar, porque eu adoro conhecer novos espaços e ideias.
quarta-feira, outubro 19, 2011
Momento sublime
Existem momentos na vida únicos, indescritíveis e intensos. Um deles é a gravidez. São emoções variadas: cuidado extremo nos três primeiros meses; a luta para aguentar dores sem tomar remédio; a primeira ultra em que se escuta o coração batendo; o alívio na translucência nucal quando se descobre que está tudo bem; a preocupação quando se leva tombos; os cuidados com a alimentação; a primeira vez em que se sente o bebê mexer (estou aguardando esta!) e por aí vaí, até o parto.
Depois que aquela criaturinha nasce, imagino que essas emoções só redobrem, que o amor só cresça e que os laços familiares se fortaleçam.
Passar por isso significa dizer que as responsabilidades aumentam, que se aprende a traçar novos caminhos e a se fortalecer com as adversidades. Entretanto, existe por trás de tudo, uma beleza muito maior que é descobrir como amar incondicionalmente.
Depois que aquela criaturinha nasce, imagino que essas emoções só redobrem, que o amor só cresça e que os laços familiares se fortaleçam.
Passar por isso significa dizer que as responsabilidades aumentam, que se aprende a traçar novos caminhos e a se fortalecer com as adversidades. Entretanto, existe por trás de tudo, uma beleza muito maior que é descobrir como amar incondicionalmente.
domingo, outubro 09, 2011
Saber amar e priorizar
Saber amar a nós mesmos é lindo, mas também aprender a dar prioridades a quem amamos também é, em alguns momentos da vida. Não sou aquela pessoa inflexível, porque acho que dar felicidade aos outros também é garantir a sua própria. Quantas vezes me vi contente em abrir mão de alguma coisa para fazer a vontade do meu marido. No fim, nós dois curtimos juntos aquele momento partilhado.
Nesta minha nova fase tenho pensado muito em outra vida, a que pulsa em meu ventre. É ele, um pequeno ser em formação, que procuro priorizar desde a hora que acordo até a hora que durmo. Hoje existe trabalho, estudo e outros afazeres cotidianos, mas se algo tiver que esperar, com certeza não será o meu pequeno. A sua saúde é o que está hoje em primeiro lugar. É nas roupas que eu uso, na alimentação mais adequada, na música para meditação que eu procuro demonstrar todo o meu amor. Tudo para deixá-lo confortável e sadio dentro da sua primeira morada.
Por tudo isso, me orgulho muito de ser uma pessoa assim. Para muitos, pode ser sinal de fraqueza ou de falta de personalidade. Para mim, é de doação, felicidade e amor. Claro que, com moderação! Não podemos nos esquecer de nós mesmos para agradar aos outros, porque se não, estamos desistindo e fazendo com que os outros também desistam de nós.
Entretanto, serenidade e ponderação ajudam na forma de viver e compartilhar com as pessoas a quem temos mais apreço momentos de prazer e de alegria. Hoje posso dizer que estou completa e quero muito que isso se perpetue. A vida pulsa e é preciso saber degustá-la dia após dia.
sexta-feira, setembro 30, 2011
Saudades de escrever
Há tempos não apareço por aqui. Não é por falta de assunto, podem acreditar. Na verdade, é porque muita coisa vem acontecendo. Boas, é óbvio! De qualquer forma, tento passar por aqui quando der, quando puder.
O Enfim... está meio abandonado não só por mim, mas pelos leitores. Até porque é a lógica. Se não tem novidade no espaço, ninguém visita. Prometo trazer vários assuntos ou então variações do mesmo tema.
O Enfim... está meio abandonado não só por mim, mas pelos leitores. Até porque é a lógica. Se não tem novidade no espaço, ninguém visita. Prometo trazer vários assuntos ou então variações do mesmo tema.
quinta-feira, setembro 08, 2011
De volta!
Estou muito tempo sem passar por aqui, mas isso não significa que eu tenha abandonado este blog. Simplesmente porque algumas prioridades surgiram. Só posso dizer que estou em um momento pleno, único e belo de vida.
Sempre que puder, dou uma passada por aqui e trago novos posts. Leitores, não me deixem só!
Sempre que puder, dou uma passada por aqui e trago novos posts. Leitores, não me deixem só!
domingo, julho 10, 2011
Amadurecer
Amadurecer é caminhar cada passo, aprendendo a cair e levantar, chorar e depois voltar a abrir um sorriso.
É necessário acreditar para não desesperar, porque tudo acontece no seu tempo certo. É preciso vencer as batalhas, sacudir a poeira e ter a certeza de que dias melhores virão. Porque eles sempre vêm.
Deixamos de lado a urgência da juventude para abraçar a serenidade da vida adulta. Saber ir devagar, porque é assim que se chega ao longe. É somar cada ponto, por cada vitória alcançada e não ligar para os entraves que porventura nos tentam a desistir. Os fortes são persistentes e sabem que nada é por acaso.
É necessário acreditar para não desesperar, porque tudo acontece no seu tempo certo. É preciso vencer as batalhas, sacudir a poeira e ter a certeza de que dias melhores virão. Porque eles sempre vêm.
Deixamos de lado a urgência da juventude para abraçar a serenidade da vida adulta. Saber ir devagar, porque é assim que se chega ao longe. É somar cada ponto, por cada vitória alcançada e não ligar para os entraves que porventura nos tentam a desistir. Os fortes são persistentes e sabem que nada é por acaso.
terça-feira, junho 28, 2011
A criminalização da homofobia - por um debate de alto nível
A discussão da vez é a criminalização da homofobia. É notório que grande parte da sociedade enxerga com maus olhos discursos como os de Bolsonaro e Myrian Rios. E, na opinião, é legítimo repudiar tais discursos. Não porque eles não tenham o direito de se manifestar com ideias contrárias. Mas porque os argumentos são distorcidos e preconceituosos. A tal deputada estadual confunde homossexualidade com pedofilia. E francamente, isso ofende a honra dos gays, porque os trata como criminosos. Acho válido o debate sobre as leis que criminalizam a homofobia, até para que possamos chegar à real discussão se é necessário criar uma lei que torne crime tais condutas preconceituosas ou se esse grupos já estão protegido pelo Código Penal quando se fala em crimes contra a honra ou, por exemplo, em lesão corporal ou outras penas aplicadas a quem pratica violência contra o grupo. É interessante argumentar quais são os parâmetros e até que ponto as pessoas que têm opiniões contrárias estariam sendo punidas por ter a liberdade de se expressar coibida. Quais os limites que deveriam ser previstos nas leis e por aí vai.
Na realidade, os debates são tão mesquinhos e rasteiros como aqueles feitos em relação ao aborto há meses. As pessoas tentam defender suas ideias levando em conta questões religiosas. Sinceramente, isso empobrece a discussão e distorce as reais intenções de quem se vale desse argumento para ser contra uma ou outra coisa.Não vamos ser hipócritas de dizer que não carregamos preconceitos de qualquer tipo. Se não é em relação à orientação sexual, é em relação a outros grupos. Mas quando me perguntam:"ah, você não tem qualquer tipo de preconceito contra ninguém?", eu respondo: "tenhor, mas não me orgulho em nada de ter". Em vez de ficar propagando ideias preconceituosas, deveríamos fazer um exercício diário para entender porque temos algum tipo de preconceito e o que podemos fazer para exterminá-lo de dentro de nós. Acima de tudo, todo mundo, qualquer grupo, seja minoria social ou até maioria, merece ter sua dignidade preservada e respeitada. As pessoas devem ser julgadas por seu caráter e não por pertencer a um ou outro grupo.
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Na realidade, os debates são tão mesquinhos e rasteiros como aqueles feitos em relação ao aborto há meses. As pessoas tentam defender suas ideias levando em conta questões religiosas. Sinceramente, isso empobrece a discussão e distorce as reais intenções de quem se vale desse argumento para ser contra uma ou outra coisa.Não vamos ser hipócritas de dizer que não carregamos preconceitos de qualquer tipo. Se não é em relação à orientação sexual, é em relação a outros grupos. Mas quando me perguntam:"ah, você não tem qualquer tipo de preconceito contra ninguém?", eu respondo: "tenhor, mas não me orgulho em nada de ter". Em vez de ficar propagando ideias preconceituosas, deveríamos fazer um exercício diário para entender porque temos algum tipo de preconceito e o que podemos fazer para exterminá-lo de dentro de nós. Acima de tudo, todo mundo, qualquer grupo, seja minoria social ou até maioria, merece ter sua dignidade preservada e respeitada. As pessoas devem ser julgadas por seu caráter e não por pertencer a um ou outro grupo.
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quarta-feira, junho 22, 2011
A vida virou um reality show
Quando os blogs foram criados, muita gente disse que todo mundo estava se expondo, fazendo verdadeiros diários, que deixaram de ser secretos e trancados à chave para cair no cyber espaço. Muita gente contava o que tinha feito, o que iria fazer, como estava a relação com o namorado/noivo/marido. Imaginávamos que a internet tinha vindo para ser uma verdadeira rede de fofocas.
Só que, na época, não se imaginava que as redes sociais fariam muito pior. Antes, só entrava em um blog quem era amigo do autor ou quem o descobria em sites de busca. No Orkut, as pessoas começaram a deixar recados umas para as outras e colocar fotos de férias, de aniversário, de ocasiões especiais.
Aí veio o Facebook que nos transformou em verdadeiros participantes de reality show. Todas as pessoas da sua lista são capazes de saber o que você faz durante todo o dia e onde esteve. Para isso, basta que você seja alguém disposto a contar seus passos. Estou falando aqui, mas procuro me policiar para não me expor, tampouco expor meu marido e minha família. Há pessoas com descrição neste mundo e é preciso respeitá-las. Além disso, é preciso ter prudência e buscar aquela esquecida privacidade, que nos fazia, pelo menos no aconchego do nosso lar, seres anônimos dispostos a viver um pouco a intimidade.
Só que, na época, não se imaginava que as redes sociais fariam muito pior. Antes, só entrava em um blog quem era amigo do autor ou quem o descobria em sites de busca. No Orkut, as pessoas começaram a deixar recados umas para as outras e colocar fotos de férias, de aniversário, de ocasiões especiais.
Aí veio o Facebook que nos transformou em verdadeiros participantes de reality show. Todas as pessoas da sua lista são capazes de saber o que você faz durante todo o dia e onde esteve. Para isso, basta que você seja alguém disposto a contar seus passos. Estou falando aqui, mas procuro me policiar para não me expor, tampouco expor meu marido e minha família. Há pessoas com descrição neste mundo e é preciso respeitá-las. Além disso, é preciso ter prudência e buscar aquela esquecida privacidade, que nos fazia, pelo menos no aconchego do nosso lar, seres anônimos dispostos a viver um pouco a intimidade.
quinta-feira, junho 16, 2011
Dona Naninha
Quando estou no trânsito sozinha, muitas vezes, me vejo pensando em alguns momentos da minha vida e em pessoas que por ela passaram. Hoje lembrei da vovó Ana ou dona Naninha, como muitos a conheciam. Ela se foi aos 80 anos, quando eu ainda tinha 13. Naquela época, ainda não tinha o hábito de sentar para ouvir as histórias dos mais velhos. Estava preocupada em brincar e começava a pensar em namorar.
Minha avó era uma boa pessoa, daquelas velhinhas calmas e tranquilas que vemos em filmes. Tenho poucas lembranças dela aborrecida. As suas únicas brigas eram para dar uma bronca no filho caçula. E o filho caçula já era um homem de 50 anos, no caso, meu pai.
Dona Ana era única na arte de fazer bolinhos de chuva. Nunca comi nenhum tão bom quanto os que ela fazia. Sempre levava uma latinha com um punhado para as festas de família a que era convidada. Infelizmente, a receita se foi com ela. Tenho uma prima que até sabe fazer, mas não ficam tão fofinhos. Eram tão marcantes, que a tal guloseima era conhecida entre a gente como "o bolinho da vovó Ana"
Ela era uma senhorinha morena, alta e magra, que fazia um coque com seus cabelos branquinhos. Nascida e criada no interior da Bahia, falava palavras que só ela entendia. Usava vestidos estampados, daqueles que têm cinto de pano combinando. Ela usava anágua. E foi a última pessoa que vi usando essa peça de vestuário.
Conhecia no bairro, o padeiro, o açougueiro e o sapateiro. Andava devagarzinho, com aqueles passos curtinhos ia para lá e para cá. Não era raro, nos depararmos com ela, atravessando uma rua próxima. E dava aquela pontada no coração, de vê-la andando lentamente, enquanto motoristas afobados a esperavam cruzar a pista.
Na sua casa, tinha uma TV que sempre pegava mal. Geralmente íamos visitá-la aos domingos, no final da tarde. Para meu desespero, passava naquele horário o meu programa preferido: Menudomania, com os meninos portoriquenhos que eram uma febre de meninas da época. E aquela televisão, sempre com chuvisco, me dava nos nervos. Isso me fazia abreviar a visita, para ir correndo para casa. Hoje lamento de não ter aproveitado mais a minha vózinha. Se eu soubesse que ela partiria tão rápido, eu teria curtido mais a velhinha. Enfim, são momentos que se vão, mas tornam-se imortalizados na memória.
Minha avó era uma boa pessoa, daquelas velhinhas calmas e tranquilas que vemos em filmes. Tenho poucas lembranças dela aborrecida. As suas únicas brigas eram para dar uma bronca no filho caçula. E o filho caçula já era um homem de 50 anos, no caso, meu pai.
Dona Ana era única na arte de fazer bolinhos de chuva. Nunca comi nenhum tão bom quanto os que ela fazia. Sempre levava uma latinha com um punhado para as festas de família a que era convidada. Infelizmente, a receita se foi com ela. Tenho uma prima que até sabe fazer, mas não ficam tão fofinhos. Eram tão marcantes, que a tal guloseima era conhecida entre a gente como "o bolinho da vovó Ana"
Ela era uma senhorinha morena, alta e magra, que fazia um coque com seus cabelos branquinhos. Nascida e criada no interior da Bahia, falava palavras que só ela entendia. Usava vestidos estampados, daqueles que têm cinto de pano combinando. Ela usava anágua. E foi a última pessoa que vi usando essa peça de vestuário.
Conhecia no bairro, o padeiro, o açougueiro e o sapateiro. Andava devagarzinho, com aqueles passos curtinhos ia para lá e para cá. Não era raro, nos depararmos com ela, atravessando uma rua próxima. E dava aquela pontada no coração, de vê-la andando lentamente, enquanto motoristas afobados a esperavam cruzar a pista.
Na sua casa, tinha uma TV que sempre pegava mal. Geralmente íamos visitá-la aos domingos, no final da tarde. Para meu desespero, passava naquele horário o meu programa preferido: Menudomania, com os meninos portoriquenhos que eram uma febre de meninas da época. E aquela televisão, sempre com chuvisco, me dava nos nervos. Isso me fazia abreviar a visita, para ir correndo para casa. Hoje lamento de não ter aproveitado mais a minha vózinha. Se eu soubesse que ela partiria tão rápido, eu teria curtido mais a velhinha. Enfim, são momentos que se vão, mas tornam-se imortalizados na memória.
segunda-feira, junho 06, 2011
A vida não é sopa, mas pode ser
Com a chegada do inverno, uma boa pedida é tomar sopa. Eu sempre detestei esse prato. Talvez seja um trauma de infância, porque minha avó sempre nos obrigava a tomar. Na casa dela, o jantar era composto de sopa, refeição principal e sobremesa. Por isso, para chegar ao que eu gostava de comer, não tinha atalho. Ela dizia que primeiro era preciso começar pela sopa. Eu empurrava aquele prato cheio só para chegar no arroz, feijão e bife.
De lá para cá, perdi o costume de tomar sopa. Entretanto, desde que degustei uma feita de abóbora na casa da minha sogra, resolvi adotar essa prática à noite. Na semana passada, repeti a dose lá em casa. Agora, vou apostar na sopa de ervilha.
De lá para cá, perdi o costume de tomar sopa. Entretanto, desde que degustei uma feita de abóbora na casa da minha sogra, resolvi adotar essa prática à noite. Na semana passada, repeti a dose lá em casa. Agora, vou apostar na sopa de ervilha.
A vida em 2011
Pessoas que são desorganizadas como eu precisam fazer listas. Pois é, cumpri a primeira meta do ano, mas as outras ainda nem comecei. Está na hora de voltar para a dieta e fazer caminhadas matinais. Em paralelo, é necessário me dedicar um pouco à monografia.
Como procuro ser otimista, também vale, para aumentar a autoestima em dias de TPM, uma lista de coisas boas que já aconteceram em 2011:
1 - O nascimento do Rafael. Meu novo sobrinho nasceu e é uma criança linda!
2 - Ser madrinha da Mariana. Eu sempre adorei a pequena, mas de um mês para cá, todos têm incentivado que ela me chame de dinda. É porque um dia ela se referiu a mim assim. E é claro que eu topo ser sua madrinha. Amo essa menina desde o primeiro dia que a vi.
3 - As bodas de esmeralda dos meus pais. Foi uma festa linda e deu para matar as saudades de muita gente querida.
4 - O convívio maior com a família do marido depois que o Rafa nasceu. Impressionante como a chegada de um bebê é algo agregador. O clima é ótimo!
Como procuro ser otimista, também vale, para aumentar a autoestima em dias de TPM, uma lista de coisas boas que já aconteceram em 2011:
1 - O nascimento do Rafael. Meu novo sobrinho nasceu e é uma criança linda!
2 - Ser madrinha da Mariana. Eu sempre adorei a pequena, mas de um mês para cá, todos têm incentivado que ela me chame de dinda. É porque um dia ela se referiu a mim assim. E é claro que eu topo ser sua madrinha. Amo essa menina desde o primeiro dia que a vi.
3 - As bodas de esmeralda dos meus pais. Foi uma festa linda e deu para matar as saudades de muita gente querida.
4 - O convívio maior com a família do marido depois que o Rafa nasceu. Impressionante como a chegada de um bebê é algo agregador. O clima é ótimo!
quarta-feira, maio 25, 2011
De grão em grão
Depois da primeira vitória do ano, a aprovação na OAB, sigo com os próximos planos de 2011. Estou confiante, feliz e animada.
sexta-feira, maio 20, 2011
Um grande dia!
Passei na prova da OAB. Esse é o primeiro sonho de 2011 realizado. É isso aí, estudo, esforço e dedicação me fizeram subir esse degrau. Agora é manter o ritmo e garantir um futuro melhor.
segunda-feira, maio 02, 2011
O homem que não gargalhava
(Por Carolina Bessa)
Ele não sabia gargalhar. O riso fácil, escancarado, barulhento era coisa impossível para ele. Não aprendeu como se fazia e achava graça de quem o conseguia. Criado por uma mãe que lamentava as mortes prematuras do marido e de um dos filhos, na sua casa não tinha programa de humor, música nem festa.
Mas o homem que não gargalhava cresceu, conheceu uma mocinha por quem se apaixonou, teve filhos, netos e bisnetos, sustentou a todos dignamente, comprou uma ilha encantada, teve gato, cachorro e papagaio. E, no fim, o homem que não gargalhava foi muito feliz!
Ele não sabia gargalhar. O riso fácil, escancarado, barulhento era coisa impossível para ele. Não aprendeu como se fazia e achava graça de quem o conseguia. Criado por uma mãe que lamentava as mortes prematuras do marido e de um dos filhos, na sua casa não tinha programa de humor, música nem festa.
Mas o homem que não gargalhava cresceu, conheceu uma mocinha por quem se apaixonou, teve filhos, netos e bisnetos, sustentou a todos dignamente, comprou uma ilha encantada, teve gato, cachorro e papagaio. E, no fim, o homem que não gargalhava foi muito feliz!
segunda-feira, abril 25, 2011
Quatro dias para as férias
Estou ansiosa para que cheguem logo as férias, mas antes disso precisarei enfrentar uma declaração de IR, um dia de fórum e uma manhã no Tribunal Regional do Trabalho. Na linguagem do Facebook, não curti!
quarta-feira, abril 20, 2011
A morte dos blogs
O fenômeno Facebook andou contagiando todo mundo. Quem escrevia só para fazer uma espécie de diário, acabou migrando para a rede social. O Twitter absorveu outros tantos usuários da internet com o mesmo propósito. Entretanto, eu não abandono o meu blog por nada deste mundo. O blog é algo a mais. É o seu espaço cativo no cyber espaço, é o lugar adequado para escrever mais de cento e poucos caracteres, para transbordar ideias e debater qualquer assunto de forma mais aprofundada.
Sou fã dos blogs, primeiro, porque é possível descobrir muita gente interessante na rede, com boas ideias, pensamentos inteligentes e falando abertamente de temas distintos. Segundo, porque é onde a gente se sente em casa para escrever nossos melhores textos. O Enfim... está completando oito anos e, apesar do breve tempo em que desisti dele, não pretendo largá-lo tão cedo.
Muita gente abandonou seus blogs, deixou de atualizá-los ou simplesmente não se esforça mais para escrever algo interessante. Parece que perdeu o encanto. Hoje tratei de fazer uma limpa nos meus links. Apaguei vários, mas estou carente de novos, porque simplesmente não tenho encontrado muita coisa que me instigue a ler.
Outro dia mesmo toquei no assunto dos blogs que são meros "recorte-coles" de textos de outras pessoas. Há gente que não sabe escrever e quer ter um diário virtual só reproduzindo coisas que achou pelo Google. Quer coisa mais sem graça que isso?
Enfim, aceito sugestões de espaços bacanas com textos interessantes. Afinal, eu sou viciada em blogs.
Sou fã dos blogs, primeiro, porque é possível descobrir muita gente interessante na rede, com boas ideias, pensamentos inteligentes e falando abertamente de temas distintos. Segundo, porque é onde a gente se sente em casa para escrever nossos melhores textos. O Enfim... está completando oito anos e, apesar do breve tempo em que desisti dele, não pretendo largá-lo tão cedo.
Muita gente abandonou seus blogs, deixou de atualizá-los ou simplesmente não se esforça mais para escrever algo interessante. Parece que perdeu o encanto. Hoje tratei de fazer uma limpa nos meus links. Apaguei vários, mas estou carente de novos, porque simplesmente não tenho encontrado muita coisa que me instigue a ler.
Outro dia mesmo toquei no assunto dos blogs que são meros "recorte-coles" de textos de outras pessoas. Há gente que não sabe escrever e quer ter um diário virtual só reproduzindo coisas que achou pelo Google. Quer coisa mais sem graça que isso?
Enfim, aceito sugestões de espaços bacanas com textos interessantes. Afinal, eu sou viciada em blogs.
terça-feira, abril 12, 2011
As férias do ócio
Nas próximas férias pretendo ter tempo para coisas simples da vida: ler um bom livro, rever os amigos, arrumar armários, dar um passeio pelo Saara para ver coisinhas para a casa, ver as vitrines dos shoppings, assistir sessão da tarde, andar no calçadão para beber água de coco, levar Brenda (minha cadela) ao parcão da Lagoa. Tudo assim, bem devagar, sem preocupação.
Ah, também tenho que separar livros para a minha mongrafia. Mas isso é uma outra história.
Ah, também tenho que separar livros para a minha mongrafia. Mas isso é uma outra história.
Unindo forças, fortalecendo laços
Os sustos que a vida nos dá, servem para valorizarmos ainda mais os momentos ao lado das pessoas queridas. Sempre que possível, visite seus pais, seus avós, seu melhor amigo. Não deixe de telefonar, mandar torpedos e até, porque não, usar as redes sociais para demonstrar seu afeto. O contato com aqueles que amamos é recomendável diariamente, para que possamos criar vínculos, fortalecer laços, apoiar decisões e oferecer um ombro para chorar. É isso que nos torna mais fortes e nos faz acreditar que viver é bom, que o passado de lembranças é doce, que o futuro pode nos reservar boas surpresas e o presente é cada tijolinho que colocamos para construir nossa trajetória.
domingo, abril 03, 2011
Alguém muito especial
Sentir saudades do meu avô é algo constante na minha vida. E quando lembro do seu jeito de falar, das coisas de que gostava e até do seu jeito de vestir, usando suspensório e boné, me faz cair aos prantos. Mesmo sete anos depois, a saudade ainda aperta muito!
quinta-feira, março 31, 2011
Lembranças da infância
Saudades das férias em uma ilha em que caçávamos borboletas e depois as soltávamos, comíamos amora e jamelão, mergulhávamos na lagoa, tínhamos medo de cobra, chorávamos a morte do caranguejo, corríamos de abelhas e marimbondos e nos encantávamos com os vaga-lumes.
(Pensar no meu avô sempre me inspira a escrever. Saudades dele!)
(Pensar no meu avô sempre me inspira a escrever. Saudades dele!)
sexta-feira, março 18, 2011
Memórias
Por um momento resolvi ler um pouco do Enfim... e percebi o quanto o blog fala de mim, dos meus sentimentos, das minhas experiências de vida e da minha visão sobre o mundo. É gostoso sentir de novo certas emoções contidas em textos dedicados a pessoas que amamos. Talvez esses sejam os mais bonitos escritos por aqui. Sem querer, me deparo com palavras que fizeram sentido em algum momento e que conseguiram expressar tudo o que eu estava sentindo. Sei lá, dá um certo orgulho...
Não aguento isso...
Tem gente que faz blog só com recorte e cole de textos da internet. Me diz uma coisa: se não sabe escrever, então não faça um blog! É legal, de vez em quando, postar um texto da Martha Medeiros, um pensamento de Dalai Lama ou outra coisa qualquer. Entretanto, já vi blogs só com textos escritos por outras pessoas com dicas de viagem, maquiagem, sinopse de cinema, moda e etc.
Gente, cadê a criatividade? Vamos exercitar o texto. Se a gente escorrega na língua portuguesa, nada melhor do que treinar e treinar. Muitas vezes, eu errei alguma palavra ou pontuação aqui e depois voltei ao texto e corrigi. Errar é humano! Não há nada melhor para organizar as ideias do que exercitar diariamente. Chega de preguiça! Aliás, plágio é muito feio!
Gente, cadê a criatividade? Vamos exercitar o texto. Se a gente escorrega na língua portuguesa, nada melhor do que treinar e treinar. Muitas vezes, eu errei alguma palavra ou pontuação aqui e depois voltei ao texto e corrigi. Errar é humano! Não há nada melhor para organizar as ideias do que exercitar diariamente. Chega de preguiça! Aliás, plágio é muito feio!
quarta-feira, março 16, 2011
O medo da energia nuclear
No O Globo de hoje Zuenir Ventura escreve o texto "O nosso medo atômico", falando do vazamento radioativo das usinas nucleares no Japão após a tragédia recente de terremoto e tsunami. Aliás, esse é um medo que nos persegue há tempos. Primeiro foi com as bombas de Hiroshima e Nagasaki. Depois o acidente em Chernobyl, na Ucrânia, na década de 80.
Com a Guerra Fria, o medo de que Estados Unidos e URSS corressem para desenvolver programas nucleares e usassem seus novos "brinquedinhos" bélicos. Hoje, com desastres naturais, vemos o quanto é frágil manter uma usina nuclear. O Brasil será que está preparado para isso? Não sei.
O fato é que temos medo. Eu tenho!
Com a Guerra Fria, o medo de que Estados Unidos e URSS corressem para desenvolver programas nucleares e usassem seus novos "brinquedinhos" bélicos. Hoje, com desastres naturais, vemos o quanto é frágil manter uma usina nuclear. O Brasil será que está preparado para isso? Não sei.
O fato é que temos medo. Eu tenho!
quarta-feira, março 02, 2011
Publiquei no Facebook
O mundo está mesmo perdido. Tiririca na Comissão de Educação, Sandy como devassa e Dilma ensinando a fazer omelete.
Ano diferente
DISCIPLINA é a palavra-chave para este ano. Preciso bastante dela para alcançar todos os meus objetivos. Sei que será cansativo, mas também prazeroso. Subir cada degrau com tranquilidade e alcançando sucesso é algo bem gostoso.
Talvez não seja o melhor ano deste blog, já que provavelmente as novidades serão escassas. Mas prometo não desaparecer e buscar sempre algo interessante para os leitores (será que ainda existe algum?)
Enfim... o importante é VIVER!!!!
Ah, bom Carnaval para todos!
Talvez não seja o melhor ano deste blog, já que provavelmente as novidades serão escassas. Mas prometo não desaparecer e buscar sempre algo interessante para os leitores (será que ainda existe algum?)
Enfim... o importante é VIVER!!!!
Ah, bom Carnaval para todos!
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Casa arrumada
Adorei o texto. Recebi por e-mail de uma amiga. Não sei quem é o autor, mas compartilho as palavras com vocês.
"Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar
"Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar
quinta-feira, janeiro 27, 2011
Prédios mal-assombrados
Deu hoje, na coluna do Ancelmo Gois, que os seguranças que cuidam da antiga sede da Manchete juram que o prédio, na Glória, é mal-assombrado. Um deles conta que encontrou fora do lugar um quadro com o rosto de Adolpho Bloch. Ficou com medo do olhar do fundador do antigo império jornalístico no retrato.
O antigo prédio do jornal dos Sports, na Rua Tenente Possolo, que foi demolida, também tinha essa fama. Quando trabalhei lá, vários colegas diziam que quem visitasse o arquivo durante à noite escutava a porta bater sozinha e ficava trancado lá dentro. Lenda urbana, claro!
O antigo prédio do jornal dos Sports, na Rua Tenente Possolo, que foi demolida, também tinha essa fama. Quando trabalhei lá, vários colegas diziam que quem visitasse o arquivo durante à noite escutava a porta bater sozinha e ficava trancado lá dentro. Lenda urbana, claro!
terça-feira, janeiro 18, 2011
Adoção de cães na Região Serrana
Depois das tragédias na Região Serrana, fica difícil continuar a série Vida de Repórter, que eu estava fazendo. Agora, o mais importante é tentar ajudar as pessoas e animais da região, de alguma forma.
Com este intuito, acabei de ligar para a Maria Elizabeth (Bebete), da ONG Estimação. Ela está em Teresópolis, em um galpão improvisado, cuidando de cerca de 250 cães que foram resgatados após as chuvas que devastaram a cidade. Ao falar ao telefone, percebi o desespero dela, que pediu um socorro para quem estiver disposto a adotar um animalzinho de estimação.
Segundo Maria Elizabeth, é importante que as pessoas façam doações de alimentos e outros produtos, mas o melhor seria que adotassem os bichinhos. Muitos foram resgatados perto do corpo de seus donos e não tem mais para onde ir. O galpão está situado à Rua Caramuru, nº 200 – bairro Meudon, Teresópolis. O telefone da Elizabeth é 8790-7772.
Quem não puder abrigar um animalzinho pode doar ração, jornal, água mineral, vermífugo, gaze e outros medicamentos.
Se alguém for subir a serra, por favor entre em contato para que outras pessoas possam mandar doações por esse comboio. É só deixar mensagem neste post, que eu encaminho.
Com este intuito, acabei de ligar para a Maria Elizabeth (Bebete), da ONG Estimação. Ela está em Teresópolis, em um galpão improvisado, cuidando de cerca de 250 cães que foram resgatados após as chuvas que devastaram a cidade. Ao falar ao telefone, percebi o desespero dela, que pediu um socorro para quem estiver disposto a adotar um animalzinho de estimação.
Segundo Maria Elizabeth, é importante que as pessoas façam doações de alimentos e outros produtos, mas o melhor seria que adotassem os bichinhos. Muitos foram resgatados perto do corpo de seus donos e não tem mais para onde ir. O galpão está situado à Rua Caramuru, nº 200 – bairro Meudon, Teresópolis. O telefone da Elizabeth é 8790-7772.
Quem não puder abrigar um animalzinho pode doar ração, jornal, água mineral, vermífugo, gaze e outros medicamentos.
Se alguém for subir a serra, por favor entre em contato para que outras pessoas possam mandar doações por esse comboio. É só deixar mensagem neste post, que eu encaminho.
terça-feira, janeiro 11, 2011
Vida de repórter: No Fashion Rio
Estive por duas vezes no Fashion Business, setor de negócios do Fashion Rio, o maior evento de moda da cidade. Eu fazia cobertura de economia e buscava saber como seria o crescimento da confecção e os empregos gerados por conta desta demanda.
Uma das coisas de que mais me lembro foi da abertura do evento pela então governadora Rosinha Garotinho. Ela compareceu ao Fashion Rio com um sapato que tinha uma pedrinha na sola. Era uma pedra preciosa, não lembro qual agora. Aliás, foi o comentário do dia na imprensa, já que dava até para fazer o trocadilho: "a pedra no sapato da governadora".
Eu circulei por vários estandes em busca de informações, conheci vários projetos interessantes de ONGs que atuavam no segmento com incentivos governamentais, criando roupas com materiais como fuxico, crochê e outros.
Aliás, eu amava também os brindes que trazíamos de lá. Eram bolsas e acessórios muito fofos! Bons tempos, bons tempos....
O meu único arrependimento foi não assistir a nenhum desfile. Eu cheguei a ganhar ingressos, mas como era no horário de folga, acaba desistindo. Uma pena!
Uma das coisas de que mais me lembro foi da abertura do evento pela então governadora Rosinha Garotinho. Ela compareceu ao Fashion Rio com um sapato que tinha uma pedrinha na sola. Era uma pedra preciosa, não lembro qual agora. Aliás, foi o comentário do dia na imprensa, já que dava até para fazer o trocadilho: "a pedra no sapato da governadora".
Eu circulei por vários estandes em busca de informações, conheci vários projetos interessantes de ONGs que atuavam no segmento com incentivos governamentais, criando roupas com materiais como fuxico, crochê e outros.
Aliás, eu amava também os brindes que trazíamos de lá. Eram bolsas e acessórios muito fofos! Bons tempos, bons tempos....
O meu único arrependimento foi não assistir a nenhum desfile. Eu cheguei a ganhar ingressos, mas como era no horário de folga, acaba desistindo. Uma pena!
sábado, janeiro 08, 2011
Vida de repórter: encontro com o Beijoqueiro
O Rio de Janeiro não é feito só de atores globais e Ex-BBBs, mas de figuras populares que se tornaram conhecidas no vai e vem cotidiano desta bela e caótica cidade, entre eles, o Profeta Gentileza, o gari Renato Sorriso e o fotógrafo da Lapa, por exemplo.
Mas muitos devem se lembrar do Beijoqueiro, agora um pouco desaparecido, mas que já foi o terror de muita gente famosa. José Alves de Moura foi batizado assim pela imprensa, pelo hábito de aparecer em eventos beijando celebridades. Quem viveu na Cidade Maravilhosa nas duas últimas décadas deve ter esbarrado com ele pelas ruas.
Trabalhando como repórter, tive a chance de encontrá-lo duas vezes e confesso, morri de medo de chegar muito perto, com medo de ele me beijar. Bom, eu não deveria temer tanto, afinal ele só beijava pessoas da estirpe de Frank Sinatra, Roberto Carlos, Garrincha e, conseguindo driblar a segurança, chegou até João Paulo II, tascando-lhe uma bitoca nos pés.
Bom, voltando às minhas histórias, estive frente a frente com a figuraça na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na época, fui a um evento no qual estava o então governador de Minas, Itamar Franco, que havia declarado moratória, para não pagar a dívida com o Governo Federal. Uma briguinha entre ele e o então presidente Fernando Henrique Cardoso. Todos os repórteres tentavam falar com Itamar, se acotovelando, se empurrando, câmeras batendo em nossas cabeças, enfim, aquelas confusões típicas de aglomeração da imprensa.
Bem, no meio daquele oba-oba, eis que surge o beijoqueiro, que, rápido e eficiente tasca um beijo no rosto de Itamar. Depois disso, o então governador de MG correu e entrou no carro. Conclusão: a imprensa ficou a ver navios.
Meu segundo encontro com o Beijoqueiro foi em uma passeata estudantil. Ele resolveu acompanhar o protesto e tentava, vez ou outra, distribuir umas bitocas nos líderes do movimento. Foi justamente nesta ocasião que resolvi sair de fininho, antes que sobrasse para mim. Não posso negar, o cara era realmente uma figura inusitada.
Sua última aparição noticiada foi em 7 de março de 2008, no Complexo do Alemão. Ele estava no meio da platéia de 7 mil pessoas que acompanhou o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC) feito pelo então presidente Lula, a atual presidente Dilma Roussef e o governador Sérgio Cabral. Do palanque Lula soube da presença do Beijoqueiro e em seu pronunciamento se referiu a ele, brincando: "Ô, beijoqueiro, depois o Sérgio Cabral vai aí te dar uma beijo."
O Beijoqueiro ainda pode ser visto pelas ruas do Rio. Alguns dizem que ele está maluco, pois pede pessoas em casamento, oferecendo muito dinheiro.
Mas muitos devem se lembrar do Beijoqueiro, agora um pouco desaparecido, mas que já foi o terror de muita gente famosa. José Alves de Moura foi batizado assim pela imprensa, pelo hábito de aparecer em eventos beijando celebridades. Quem viveu na Cidade Maravilhosa nas duas últimas décadas deve ter esbarrado com ele pelas ruas.
Trabalhando como repórter, tive a chance de encontrá-lo duas vezes e confesso, morri de medo de chegar muito perto, com medo de ele me beijar. Bom, eu não deveria temer tanto, afinal ele só beijava pessoas da estirpe de Frank Sinatra, Roberto Carlos, Garrincha e, conseguindo driblar a segurança, chegou até João Paulo II, tascando-lhe uma bitoca nos pés.
Bom, voltando às minhas histórias, estive frente a frente com a figuraça na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na época, fui a um evento no qual estava o então governador de Minas, Itamar Franco, que havia declarado moratória, para não pagar a dívida com o Governo Federal. Uma briguinha entre ele e o então presidente Fernando Henrique Cardoso. Todos os repórteres tentavam falar com Itamar, se acotovelando, se empurrando, câmeras batendo em nossas cabeças, enfim, aquelas confusões típicas de aglomeração da imprensa.
Bem, no meio daquele oba-oba, eis que surge o beijoqueiro, que, rápido e eficiente tasca um beijo no rosto de Itamar. Depois disso, o então governador de MG correu e entrou no carro. Conclusão: a imprensa ficou a ver navios.
Meu segundo encontro com o Beijoqueiro foi em uma passeata estudantil. Ele resolveu acompanhar o protesto e tentava, vez ou outra, distribuir umas bitocas nos líderes do movimento. Foi justamente nesta ocasião que resolvi sair de fininho, antes que sobrasse para mim. Não posso negar, o cara era realmente uma figura inusitada.
Sua última aparição noticiada foi em 7 de março de 2008, no Complexo do Alemão. Ele estava no meio da platéia de 7 mil pessoas que acompanhou o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC) feito pelo então presidente Lula, a atual presidente Dilma Roussef e o governador Sérgio Cabral. Do palanque Lula soube da presença do Beijoqueiro e em seu pronunciamento se referiu a ele, brincando: "Ô, beijoqueiro, depois o Sérgio Cabral vai aí te dar uma beijo."
O Beijoqueiro ainda pode ser visto pelas ruas do Rio. Alguns dizem que ele está maluco, pois pede pessoas em casamento, oferecendo muito dinheiro.
sexta-feira, janeiro 07, 2011
Vida de repórter: conhecendo um haras
Café moído na hora, queijo minas caseiro, uma mesa de fazenda e passeio de charrete. Aproveitei tudo isso no dia em que conheci um haras. Fui fazer uma matéria no rancho Verão Vermelho, agora não me recordo sobre que assunto. Na época trabalhava na editoria de economia, mas confesso que não sei o motivo que me levou até lá.
Segundo o proprietário do local, o haras alugava animais para as novelas da Globo. Os cavalos de América, da Glória Perez, eram de lá e alguns atores constumavam frequentar o local para treinar a cavalgada para as cenas. Vi fotos deles por lá. No haras também estava estacionada uma espécie de charrete usada na minissérie Mad Maria.
Nunca tinha visitado um haras, porque no Rio de Janeiro não é algo assim tão comum. O clima foi ótimo e o dono do haras, para lá de simpático, queria nos oferecer um feijãozinho especial, daqueles com gostinho de interior. Uma pena, não pude ficar para o almoço, mas tive a oportunidade de experimentar um café moído e passado na hora e uma fatia de queijo minas fresquinho, tudo com gostinho de interior. Saí correndo, infelizmente, porque a profissão me chamava para outra pauta. Provavelmente não tão agradável como aquela...
Segundo o proprietário do local, o haras alugava animais para as novelas da Globo. Os cavalos de América, da Glória Perez, eram de lá e alguns atores constumavam frequentar o local para treinar a cavalgada para as cenas. Vi fotos deles por lá. No haras também estava estacionada uma espécie de charrete usada na minissérie Mad Maria.
Nunca tinha visitado um haras, porque no Rio de Janeiro não é algo assim tão comum. O clima foi ótimo e o dono do haras, para lá de simpático, queria nos oferecer um feijãozinho especial, daqueles com gostinho de interior. Uma pena, não pude ficar para o almoço, mas tive a oportunidade de experimentar um café moído e passado na hora e uma fatia de queijo minas fresquinho, tudo com gostinho de interior. Saí correndo, infelizmente, porque a profissão me chamava para outra pauta. Provavelmente não tão agradável como aquela...
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Vida de repórter: uma rebelião de presos
Uma rebelião de presos é sempre algo tenso e difícil. Sempre tinha acompanhado situações assim pela TV, mas em 2004 acabei indo fazer a cobertura de uma. Foi em uma então recém-inaugurada Casa de Custódia, que, na época, abrigava cerca de 900 detentos à espera de julgamento. O cenário era de descontrole. Presos haviam quebrado as paredes da Casa de Custódia e pelos buracos feitos no concreto exibiam, para quem estava do lado de fora, revólveres, celulares, facas. Autoridades já tinham começado a negociar e eles mantinham agentes carcerários como reféns.
Cheguei no local às 9h e lá já estavam dezenas de mulheres: esposas, irmãs,namoradas e mães dos acusados. Como era o segundo dia de rebelião, muitas tinham passado a noite em uma pracinha em frente ao presídio à espera de notícias.
O que mais me impressionou foi o poder de comunicação dos que estavam amotinados na casa de custódia com seus familiares. As mulheres gritavam do lado de fora e eles respondiam lá de dentro. Como pode? Nunca pensei que isso fosse possível. E pior, pessoas ligavam de um orelhão para os celulares dos presos. São os aparelhos que nos roubam nas ruas e chegam clandestinamente às casas de detenção.
Bom, ao longo do dia, enquanto o tempo passava, vários sentimentos me invadiram. O primeiro foi a raiva daquelas mulheres, ignorantes, mal-encaradas ali na frente, como se elas próprias, e não só seus companheiros, fossem bandidos. Elas absorvem o mesmo jeito e falam com a mesma agressividade de um criminoso. Exigiam Direitos Humanos aos seus familiares, como se aquelas pessoas presas tivessem respeitado os direitos dos que mataram, roubaram ou estupraram. Em um primeiro momento, a gente não se preocupa nem um pouco com os presos.
Depois, com um olhar mais cuidadoso, eu vi as mães daqueles homens. Mulheres pobres, sofridas, que não têm culpa do que seus filhos fizeram, nem concordam com seus atos, mas os defendem. Temem por suas vidas como se fossem pequenos garotos indefesos. Sem comer, sem dormir, elas faziam uma vigília sem fim como se assim impedissem que algo de mal acontecesse a eles. Aí a gente se compadece, sente pena daquelas pessoas. Dá até vontade de chorar com elas e por elas.
Dali em diante, veio a sensação de medo e angústia. Comecei a enxergar por perto também os familiares de reféns. Eram sobrinhos e filhos de agentes penitenciários que foram pegos pelos presos e estavam com a vida por um fio. Eles também sofriam pelos seus. Foi de partir o coração ouvir uma moça dizendo que o tio, viúvo, era policial reformado que voltou a trabalhar para fazer segurança do presídio. Mas um detalhe: quando estava na ativa ele era PM lotado no Hospital Central da Polícia Militar e desempenhava a função de técnico de raio-X, ou seja, o cara nunca participou de um conflito na rua, como a maioria dos PMs. Era mais uma vítima do sistema, que está todo errado.
Ao mesmo tempo em que eu torcia para que tudo acabasse logo, que a polícia invadisse, prendesse os líderes da rebelião, soltasse os reféns e tudo voltasse à rotina, vio à minha cabeça o exemplo do Carandiru. Lá no presídio paulista, os policiais truculentos, autorizados pelo Governador do Estado, invadiram a unidade mesmo com uma rebelião praticamente controlada e mataram desordenadamente 111 presos. Uma chacina de proporções alarmantes em que bandidos ficaram acuados, sendo metralhados sem nenhuma chance de defesa, amontoados uns por cima dos outros!
Naquele dia aprendi uma lição tanto profissional como humana. Aprendi que não há uma verdade, mas que há lados de uma sociedade ignorante, doente e desordenada. Um Estado ausente, o crime organizado e muita gente sendo absorvida por esse submundo. Crianças desde cedo vêem pais presos, convivem com a rotina dos presídios, invertendo valores. Triste, muito triste!
Hoje, com a nova política de segurança do Rio, torcemos que não só as UPPs sejam uma esperança para a população, mas que existam políticas públicas que punam com rigor, mas que também rediscutam o sistema carcerário no Brasil. Será que as prisões de segurança máxima resolvem o problema? Acho que não!
Cheguei no local às 9h e lá já estavam dezenas de mulheres: esposas, irmãs,namoradas e mães dos acusados. Como era o segundo dia de rebelião, muitas tinham passado a noite em uma pracinha em frente ao presídio à espera de notícias.
O que mais me impressionou foi o poder de comunicação dos que estavam amotinados na casa de custódia com seus familiares. As mulheres gritavam do lado de fora e eles respondiam lá de dentro. Como pode? Nunca pensei que isso fosse possível. E pior, pessoas ligavam de um orelhão para os celulares dos presos. São os aparelhos que nos roubam nas ruas e chegam clandestinamente às casas de detenção.
Bom, ao longo do dia, enquanto o tempo passava, vários sentimentos me invadiram. O primeiro foi a raiva daquelas mulheres, ignorantes, mal-encaradas ali na frente, como se elas próprias, e não só seus companheiros, fossem bandidos. Elas absorvem o mesmo jeito e falam com a mesma agressividade de um criminoso. Exigiam Direitos Humanos aos seus familiares, como se aquelas pessoas presas tivessem respeitado os direitos dos que mataram, roubaram ou estupraram. Em um primeiro momento, a gente não se preocupa nem um pouco com os presos.
Depois, com um olhar mais cuidadoso, eu vi as mães daqueles homens. Mulheres pobres, sofridas, que não têm culpa do que seus filhos fizeram, nem concordam com seus atos, mas os defendem. Temem por suas vidas como se fossem pequenos garotos indefesos. Sem comer, sem dormir, elas faziam uma vigília sem fim como se assim impedissem que algo de mal acontecesse a eles. Aí a gente se compadece, sente pena daquelas pessoas. Dá até vontade de chorar com elas e por elas.
Dali em diante, veio a sensação de medo e angústia. Comecei a enxergar por perto também os familiares de reféns. Eram sobrinhos e filhos de agentes penitenciários que foram pegos pelos presos e estavam com a vida por um fio. Eles também sofriam pelos seus. Foi de partir o coração ouvir uma moça dizendo que o tio, viúvo, era policial reformado que voltou a trabalhar para fazer segurança do presídio. Mas um detalhe: quando estava na ativa ele era PM lotado no Hospital Central da Polícia Militar e desempenhava a função de técnico de raio-X, ou seja, o cara nunca participou de um conflito na rua, como a maioria dos PMs. Era mais uma vítima do sistema, que está todo errado.
Ao mesmo tempo em que eu torcia para que tudo acabasse logo, que a polícia invadisse, prendesse os líderes da rebelião, soltasse os reféns e tudo voltasse à rotina, vio à minha cabeça o exemplo do Carandiru. Lá no presídio paulista, os policiais truculentos, autorizados pelo Governador do Estado, invadiram a unidade mesmo com uma rebelião praticamente controlada e mataram desordenadamente 111 presos. Uma chacina de proporções alarmantes em que bandidos ficaram acuados, sendo metralhados sem nenhuma chance de defesa, amontoados uns por cima dos outros!
Naquele dia aprendi uma lição tanto profissional como humana. Aprendi que não há uma verdade, mas que há lados de uma sociedade ignorante, doente e desordenada. Um Estado ausente, o crime organizado e muita gente sendo absorvida por esse submundo. Crianças desde cedo vêem pais presos, convivem com a rotina dos presídios, invertendo valores. Triste, muito triste!
Hoje, com a nova política de segurança do Rio, torcemos que não só as UPPs sejam uma esperança para a população, mas que existam políticas públicas que punam com rigor, mas que também rediscutam o sistema carcerário no Brasil. Será que as prisões de segurança máxima resolvem o problema? Acho que não!
Vida de repórter: a série
Ser repórter é algo que me dá um imenso orgulho, embora minha vida não seja mais dentro de uma redação. Neste ano, completo 15 anos de jornalismo, contabilizando tempos de estagiária e profissional. Trabalhei 10 anos em redações de alguns jornais e há cinco atuo fora delas. E desde sempre tenho sido repórter. Para comemorar a data, inauguro uma série com histórias vividas na profissão. Já havia prometido fazê-la, mas só agora realmente começo a delineá-la.
Não sou a mais experiente, nem a mais conhecida, nem a mais competente repórter, mas escrevo tais textos porque simplesmente amo o Jornalismo, embora pretenda deixá-lo em um futuro próximo. É por isso também que já começo aqui a me desapegar dessa missão para seguir outra, que provavelmente terá tantas histórias tão ou mais interessantes do que as que contarei a partir de agora.
A ideia é apenas um passatempo e recordações desse tempo bom. A série Vida de Repórter é um presente que eu estou me dando. Quem quiser se deliciar também pode chegar!
Não sou a mais experiente, nem a mais conhecida, nem a mais competente repórter, mas escrevo tais textos porque simplesmente amo o Jornalismo, embora pretenda deixá-lo em um futuro próximo. É por isso também que já começo aqui a me desapegar dessa missão para seguir outra, que provavelmente terá tantas histórias tão ou mais interessantes do que as que contarei a partir de agora.
A ideia é apenas um passatempo e recordações desse tempo bom. A série Vida de Repórter é um presente que eu estou me dando. Quem quiser se deliciar também pode chegar!
terça-feira, janeiro 04, 2011
Publicidade enganosa
A empresa PowerBalance admitiu que não há comprovações científicas de que as suas pulseirinhas de plástico com holograma trazem equilíbrio. O tal acessório virou febre no mundo inteiro e aqui no Brasil custava cerca de R$ 100. A fabricante prometeu reembolso integral para quem se sentiu lesado. Conduta digna, já que o consumidor tem todo o direito de ser ressarcido porque a publicidade da pulseira não diz a verdade.
sábado, janeiro 01, 2011
A posse de Dilma
Dilma estava bastante simpática na cerimonia de posse. Lula roubou a cena quando caiu nos bracos do povo. O mico do dia ficou por conta da cúpula da Record, que se meteu entre os governantes estrangeiros para cumprimentar a presidente. Vamos apostar em um futuro melhor para o Brasil, mas não sou daquelas que acredita no mérito de Dilma só por ser mulher. Espero que ela saiba governar simplesmente por ser justa, ética e comprometida com o povo. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos...
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